segunda-feira, 29 de julho de 2013

Arena das Dunas também é do ABC

Essa noite o CD do ABC aprovou com 84 a favor, 14 contra e 5 abstenções o uso do Estádio das Dunas (nome oficial da Arena das Dunas).

O ABC, a partir do momento em que o estádio for liberado pra uso (em 2014), vai ter que mandar praticamente 50% do jogos lá.

Imagem de onde será a arquibancada "Frasqueirão" na Arena das Dunas

O contrato é grande e sinceramente não tive coragem de olhar. Vou tentar fazê-lo amanhã.

O fato é que o ABC deve receber 1 milhão provavelmente essa semana (assim que assinar o contrato) e um valor mensal de 60mil. A partir do ano que vem passa a ser 100mil.
Também tem uma porcentagem da renda, que terá um desconto em cima do sócio-torcedor.
Haverá um bicho para cada jogo ganho lá, pequeno ao meu entender (10 mil).

O ponto chave pra mim é que jogos serão na Arena e no Frasqueirão. Vou ler e entender isso direito.

Tem muita gente que é contra e muita gente que é a favor.
Mas toda polêmica é assim, não existe unanimidade.
Muita gente que era contra o contrato também foi contra no passado com a construção do Frasqueirão.
Pra quem lembrar um pouco o Vasco tem a sua casa e normalmente joga lá. Contra os times grandes do Rio a partida sempre foi no Macacanã.
Por outro lado o ABC (acho que) amarrou-se com a OAS por 5 anos.
Todo contrato tem seus prós e contras.

Falei no twitter: Vamos torcer que a diretoria use ao nosso favor o dinheiro que está entrando agora no clube. Em futebol 1 milhão pode se transformar em 5 milhões, como também se transformar em uma dívida.
Uso racional e contratações corretas é o que toda a Frasqueira quer.
Bola pra frente!

A garra que falta ao jogador do ABC sobra no treinador Waldemar Lemos

O ABC é um time de massa e sempre teve a garra de seus jogadores como um forte ponto positivo dentro de campo.
De uns anos pra cá desapareceu esse jogador que joga com sangue, pelo ABC e não só pelo salário do ABC.
Ivan, Wallyson, Ben-hur, Sérgio Alves e sua muleta, todos jogadores que jogavam com mais do que o futebol que possuíam, chamando a torcida junto.
Talvez isso também seja um dos fatores (são muitos) para o baixo público no Frasqueirão.
O BlogPapoAlvinegro já falou disso há umas semanas (ver clicando aqui).
Repetindo o blog amigo, "é inaceitável hoje ver tantos atletas sem o mínimo de compromisso com o clube". "Os atuais atletas - salvo honrosas exceções - não tão nem aí pro ABC".

Ao contrário, o treinador Waldemar Lemos (não estou aqui discutindo o controle técnico que ele tem do grupo, que eu também acho q evoluiu), mostra que a garra ainda existe.
Dentro de suas limitações (e até extrapolando um pouco) de poder mostrar e demonstrar isso ele sim tem a garra que falta aos jogadores.
Grita, reclama, xinga, juiz, bandeira, torcedor. Faz parte.

Foto do site PortalNoAr
Boaventura é outro que joga com sua técnica e também com sua garra.
Precisamos que o grupo entenda isso. E a torcida tmb tem q fazer sua parte.

ABC vai pra São Paulo para os 2 jogos seguidos com esse grupo:

Goleiros: Rafael e João Gabriel;

Laterais: Renato, Guto e Marcílio;

Zagueiros: Flávio Boaventura, Lino, Vinicius e Leandro Cardoso;

Volantes: Bileu, Edson, Rodrigo Santos e Leandro Santos;

Meias: Tony, Diogo Barcelos e Erivélton;

Atacantes: Erick Flores, Wanderley, Pingo e Alvinho.

Bileu e Wanderley viajaram pq já ficam pro jogo seguinte contra o Guaratinguetá, mas não jogam contra o São Caetano.
Se precisar de mais alguém o ABC manda "importar" de Natal.

domingo, 28 de julho de 2013

Copa EcoHouse: ABC perde por 1 a 0 pro Ferroviário

Olha...
Foi um jogo feio.
Pro ABC, claro.

Talvez pela "colagem" que foi feita no time: a zaga e o meio marcador eram do sub-20. O meio de criação e o ataque eram do time profissional.
Não deu liga.
Chutões da defesa pro ataque do início ao fim do jogo.

Geovani daquele mesmo jeito que se conhece do ABC da Série B.
Jean Carioca muito mal. Mal mesmo.
No caso de Jean percebe-se que o problema é confiança. Ele nem deu entrevista ao repórter da CajuTV quando foi chamado, tão chateado q tava.
Agora, ele jogou ruim hoje por que era no sub-20 ou ele foi pro sub-20 por que estava jogando ruim?

Bombinha foi outro que nada mostrou.
Mas pro atacante é diferente. Precisa ganhar ritmo de jogo, precisa jogar pra pegar o tempo da bola.
E hoje foi demostrado que ele ainda não pode jogar na Série B.

Resultado ABC perde por 1 a 0 e Waldemar Lemos está certo (pelo menos por essa partida) quando deixa esses jogadores no time de baixo.

sábado, 27 de julho de 2013

Xô uruca!

Finalmente uma vitoria p dar um grande animo ao Mais Querido nessa retomada p sair da zona.
É um começo sim.

Na verdade o começo "começou" quando WL tirou Vinicius há umas 3 partidas.
Hoje vimos como isso foi importante, quando no melhor momento do Paysandu no inicio do segundo tempo Lino resolveu todas as bolas.
Isso deu sequencia à lógica da partida.

Segurando o 1 a 0, depois de passou a vontade do Paysandu e com o time paraense todo modificado foi mais facil fazer os outros gols.

Grande jogo de Lino e Boaventura.
De Erik Flores.
Bileu e Edson.
E Pingo que mostrou q entra muito bem no segundo tempo.

É um time q mostra q cresce mas q precisa urgentemente de um atacante.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Precisamos de liberdade de imprensa! No Brasil a imprensa pode inventar o que quiser e não é punida

Vamos ler comigo a parte política-social do discurso do Papa na comunidade:

"Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!"

O que publicou o Estadão, Folha, e o que saiu na Globo esses dias em todos os noticiários:

Papa critica ‘pacificação’ de favelas e desigualdade
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,papa-critica-pacificacao-de-favelas-e-desigualdade-e-da-apoio-a-manifestantes,1057226,0.htm

Ou da Exame/Abril:

Papa critica estratégia de ‘pacificação’ das favelas do Rio
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/papa-critica-estrategia-de-pacificacao-das-favelas-no-rio

Alguém por favor encontre pra mim onde ele atacou as pacificações?

O papa encorajou os esforços para a diminuição da desigualdade!
Ou seja, o papa deu apoio às políticas do governo sociais do governo que tem combatido diretamente os que tem fome e os miseráveis, e falou que isso sim é o fundamental pra pacificação.

O Brasil precisa de uma reformulação na imprensa.
Em lugar sério nenhum do mundo a imprensa pode inventar frases.
Na Suíça é proibido citar trechos de entrevistas. Tem que publicá-los por completo!
Nos Estados Unidos dá cadeia quem inventa algo para beneficiar outrem.
Na Inglaterra jornais assim não existem, são chamados de jornais de fofoca ou tablóides, sensacionalistas.

Precisamos aqui no Brasil urgentemente de liberdade de imprensa. A nossa não conseguem dar liberdade aos fatos, por mais fragrantes que sejam, estão sempre "presos" a interesses.
É inadmissível isso!

Vou repetir Paulo Henrique Amorim: Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Proposta da OAS/Arena das Dunas e o ABC

O BlogARCosta já comentou desse assunto em alguns momentos passados:

http://blogarcosta.blogspot.com.br/2013/07/a-proposta-da-oas-para-o-abc-jogar.html

http://blogarcosta.blogspot.com.br/2013/07/proposta-do-blogarcosta-vai-pra-pauta.html

http://blogarcosta.blogspot.com.br/2013/06/uma-proposta-boa-pro-abc-arena-das.html

Mas agora já em vias de se colocar em votação no CD a proposta da OAS é bom novamente firmarmos um entendimento:

- Falei numa dessas postagens acima que o valor oferecido pela OAS era pouco, e que precisava ser aumentado. Parece que essa semana o valor dobrou.

- Também já havia falado que é importante fechar uma porcentagem desse valor diretamente para melhorias no Frasqueirão, e isso foi fechado na última reunião do CD.

- Mais ou menos 50% dos jogos serão jogados em cada estádio, pela proposta. O interessante (com informações que peguei com pessoas que viram o contrato) é que quem escolhe cada jogo e onde vai ser jogado é o ABC. É ai que eu quero me estender. Jogos de terça-feira, às 21:50, tem momento pior para o morador da ZN que pega ônibus ir pro Frasqueirão? Sem cabimento algum. Esse tipo de jogo seria a partida a ser escolhida para se jogar na Arena, mais central, com mais ônibus e mais acessos à ZN. Até pra quem tem carro, pelo dia e horário do jogo, fica mais fácil ir à Arena. Acho que esse é um ponto importante que a diretoria não tá sabendo "vender" para conquistar o torcedor indeciso.

- Obviamente todos os detalhes de despesas de jogo, de borderô financeiro tem que serem acertados para o ABC não levar prejuízo no caso de jogos com poucos torcedores e com muitos torcedores.

- Os sócios-torcedores terão acesso gratuito às cadeiras comuns e os de camarotes terão acesso às cadeiras especiais.

- A proposta da OAS oferecida ao américa é a mesmíssima proposta que o ABC recebeu. Isso no meu entender é vantajoso, visto que o ABC escolhe os jogos que vão ser na Arena, com o mesmo valor a receber. Não vou contar detalhes de como essa proposta chegou ao Mais Querido por ter sido me contado de forma confidencial.

- Há boatos sobre venda do terreno, venda do Frasqueirão, venda disso, venda daquilo. Toda e qq venda de terreno no ABC passa por votação de 2/3 do CD. E nada disso pelo q eu sei existe.

Em suma, acho importante o ABC fazer um bom acordo em seu benefício, com a OAS, até mesmo para desonerar o pesado passivo que amarra o ABC nessa gestão, que o próprio presidente Rubens falou que foi errada do ano passado pra cá.

Vamos aguardar novas informações.

ABC mantém ingressos a R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 a meia. Jogo sábado é decisivo

Do site oficial do Mais Querido:

Ingressos:

Ingressos de arquibancada: 20,00 (inteira)

Ingressos de arquibancada: 10,00 (meia entrada)

Ingressos de cadeira: 50,00 (inteira)

Ingressos de cadeira: 25,00 (meia entrada)

Pontos de Venda:

-Bilheteria do Frasqueirão: Quinta-feira, das 12h às 18h. Sexta-feira, das 8h às 18h, e sábado, a partir das 8h.

-Panificadora Estrela Dalva: Rua João de Deus 141 (Rocas): Quinta-feira, das 12h às 18h. Sexta-feira, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 17h.

-Sterbom Midway: Quinta-feira, sexta-feira e sábado (Horário comercial).

-Sterbom do Nordestão/ Santa Catarina: Quinta-feira, sexta-feira e sábado (Horário comercial).

-Livraria Câmara Cascudo: Quinta-feira, sexta-feira e sábado (Horário comercial).

terça-feira, 23 de julho de 2013

ABC tem que vencer sábado

Sem vencer no campeonato, o ABC enfrenta sábado um adversário da zona de baixo da tabela da Série B.
E esse tipo de jogo que o ABC tem que vencer, sem outra alternativa de resultado.

Nos últimos 3 jogos o ABC mostrou sim uma idéia tática melhor. Meio mais arrumado, marcação do adversário no campo dele, várias chances de gol.
Perdeu pro Palmeiras, empatou com o Goiás e com o Joinville.

Mas vejam que falei do Palmeiras e do Goiás, 2 times "de série A", e o Joinville que mesmo jogando aquele futebol que todo mundo viu é o quarto colocado da Série B.

Dessa vez é o Paysandu, adversário do ABC na zona de baixo da tabela.

O ABC vem de 3 jogos seguidos com melhoras em campo, e agora chegou o momento de demonstrar isso em gols.

domingo, 21 de julho de 2013

O sapo de Arubinha: a praga que rogaram pro Vasco pra passar 12 anos sem ganhar títulos

Em tempos de não sair gol do ABC, um assunto que tá na moda: rogar praga. E o causo mais curioso brasileiro é o do Vasco; depois de golear o Andaraí por 12 a 0 rogaram a praga. Leiam a boa história:

Ainda não foi contada direito a história do sapo de Arubinha. Pode ser, até, que Arubinha não tenha enterrado nenhum sapo em São Januário. O nome, porém, de qualquer história que se contar a respeito da praga dos doze anos, terá de ter o título de "O sapo de Arubinha".

Todo mundo sabe logo do que se trata. Arubinha, depois de um match, rogou uma praga: "Se há um Deus no céu, o Vasco tem de passar doze anos sem ser campeão", Por que doze anos? 12 x O era o placar, Vasco 12, Andaraí 0. Arubinha, quando se ajoelhou, juntou as mãos e olhou para o céu, tudo escuro lá em cima, nenhuma estrela, e a chuva caindo sem parar, tinha o doze na cabeça. Se o Vasco tivesse marcado dez, seria dez, se tivesse marcado oito, seria oito. Só um escore pequeno, de 1 x 0, de dois, de 3 x 0, no máximo, livrariam o Vasco da praga do Arubinha.

O ano estava acabando, era 30 de dezembro, uma quarta-feira, Começou a chover cedo. A chuva foi pela tarde adentro, continuou pela noite afora. Ninguém pensou em transferir o jogo Vasco x Andaraí. Jogo assim, sem importância — quem não sabia que o vasco ia vencer longe? —, não se transfere. O Andaraí alugou uns carros, saiu com o time da praça Sete, foi bater no Fluminense. Quando eram nove horas da noite, Haroldo Dias da Motta, o Íuzi apareceu em campo, de calças arregaçadas, pi-piu, pi-piu. O Iuzi não teve dúvidas. Quanto mais cedo os times entrassem em campo, melhor.

Os jogadores do Andaraí vieram correndo, fizeram a volta do campo, levantaram burras para as arquibancadas vaias. E toca a esperar pelo Vasco. Haroldo Dias da Motta apitou com mais força, talvez os jogadores do Vasco não tivessem escutado.

Pi-piu, pi-piu, e nada do Vasco, e o time do Andaraí apanhando chuva. Dava pena ver, no meio do campo cheio de poças d'água, o juiz, os bandeirinhas, os jogadores do Andaraí, todos de braços cruzados sobre o peito, encolhidos. Um torcedor de guarda-chuva aberto gritou, lá do alto da geral: "Está na hora, bota o bacalhau para fora!". Haroldo Dias da Motta chamou o Vasco mais uma, mais duas vezes. A porta do vestiário do Vasco estava aberta. De lá, porém, não saiu nenhum jogador. "Seu juiz", e o Dondom descruzou as mãos do peito, "a gente vai ficar apanhando chuva aqui toda a vida?"

Haroldo Dias da Motta deu um pulo até o vestiário do Vasco. Pedro Novais andava de um lado para o outro, de quando em quando parava, olhava para Welfare. "E o time, mister?" Rubem Esposei respondeu: "Telefonei, o time saiu há bastante tempo, já devia estar aqui". Pedro Novais viu Haroldo Dias da Motta, agarrou-se a ele: "Tenha um pouco de paciência, Haroldo. O time está chegando. É só mais um instantinho". Haroldo Dias da Motta voltou para o meio-de-campo. "O time do Vasco não chegou ainda." "E o que é que a gente vai fazer, seu juiz?", perguntou o Dondom. "Isso é com vocês", respondeu Haroldo Dias da Motta. "Vocês podem ir lá para dentro mudar de roupa e esperar. E podem também pedir que eu comece a contar os quinze minutos."

Se o Vasco não aparecesse em quinze minutos perderia os pontos, não haveria mais jogo. A tentação era forte, Dondom saiu correndo, o Laúza veio ao encontro dele: "Que é que há?" "O juiz quer saber se começa ou não começa a contar os quinze minutos." O Vasco não tinha chegado ainda, talvez demorasse mais de quinze minutos para chegar, se demorasse, o Andaraí ganharia os dois pontinhos da tabela. "Espere um pouco que eu já volto", disse o Laúza, Consulta daqui, consulta dali, uns achavam que se devia aproveitar, outros achavam que o Vasco não merecia uma coisa daquelas, Parecia que o Vasco tinha adivinhado. Rubem Esposei apareceu no vestiário do Andaraí com a novidade: uma porção de jogadores do Vasco estava no pronto-socorro, Houvera um desastre.

Os carros tinham saído cedo de São Januário. Na esquina de Figueira de Melo com Francisco Eugênio, apareceu um caminhão da limpeza pública e pegou um dos carros cheio de jogadores do Vasco, e havia feridos graves, Oscarino fora para o raio X, estava com uma costela partida. Também Rey não podia jogar, nem Rey, nem Mamede, nem Cuco. "Os outros jogadores já partiram do pronto-socorro para aqui." A hesitação de Laúza desapareceu: o Andaraí esperaria pelo time do Vasco. "O Andaraí sabe que vai perder" — o Laúza tornou-se loquaz —, "mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco."

O Arubinha meteu-se na conversa. "Eu só peço uma coisa: que o Vasco não abuse". Abusar de que? Do escore. O Andaraí já ia perder, e ficava apanhando chuva, esperando pelo Vasco. "Se o Vasco vencer", disse Rubem Esposei, "será por um escore pequeno." Não era brincadeira, um desastre daqueles na hora do jogo. Os jogadores do Vasco iam entrar em campo abalados. Talvez não aguentassem, quem devia pedir por um pouco de consideração era o Vasco, não era o Andaraí. Eu só sei que não se falou mais em quinze minutos, no meio do campo os jogadores do Andaraí continuaram esperando e apanhando chuva.

Finalmente o Vasco apareceu. Entrou em campo, pediu pressa a Haroldo Dias da Motta. Mal o jogo começou, o Vasco deu para fazer gols, Nem parecia que tinha havido desastre. Pelo contrário: 1 x 0, dois, três, quatro, 5 x 0, Acabou o primeiro tempo, o Andaraí com a esperança de que o Vasco, garantida a vitória, não quisesse mais saber de gols. 5 x O já era um escore grande, bastava. A chuva não parou de cair. Nem a chuva de cair, nem o Vasco de fazer gols. No segundo tempo marcou ainda mais do que no primeiro. Seis, sete, oito, nove, dez, onze, 12x0, um número bonito, de uma dúzia. Só aí o Vasco sossegou.

Também, quando o jogo acabou, Arubinha ajoelhou-se, juntou as mãos, olhou para cima. Lá em cima estava o céu, devia estar Deus também. Arubinha não via o céu, não via Deus. Assim mesmo pediu, alto, bem alto, para que Deus escutasse: "Se há um Deus no céu, o Vasco tem de passar doze anos sem ser campeão". Uns dizem que Arubinha não se contentou com isso. Que um dia foi a São Januário e enterrou um sapo no campo do Vasco. Aliás quem o levou para São Januário foi o próprio Vasco. O Vasco soubera da praga de Arubinha, ficou assustado, só o Arubinha podia desfazer a praga.

Não desfez. Os anos começaram a passar e o Vasco nada de ser campeão. Era o sapo, não podia ser outra coisa. O Vasco mandou revolver o campo, procurou-se uma múmia de sapo por todo canto, não se encontrou sapo algum. Vascaínos meteram a mão no bolso para o Arubinha contar onde tinha enterrado o sapo. O Arubinha disse que não tinha enterrado sapo algum. Estava falando a verdade? Era o que não se sabia. Tudo indicava que ele tinha enterrado mesmo um sapo em São Januário. O Vasco organizava um escrete, gastava um dinheirão com o time, aliás timaço. Parecia que com praga, sapo e tudo, ia ser campeão e não era, não havia jeito de ser. E o pior era a dúvida. Se fosse a praga, o Vasco teria de esperar doze anos para ser campeão. Mas a praga começava a contar de 37, quando Arubinha rogara a praga, ou de 34, quando o Vasco fora campeão pela última vez?

O Vasco até se esqueceu, e de propósito, do campeonato de 36, que ganhou fora da Liga Carioca, onde jogavam Fluminense, Flamengo e América. E a Federação Metropolitana, que tinha o Vasco, o Botafogo, o Bangu e o São Cristóvão, era a entidade oficial. Mas se fosse contar com o campeonato de 36, o da Federação Metropolitana, o Vasco teria de esperar mais, talvez só fosse campeão em 48. Por isso, todo vascaíno torceu para que a praga vigorasse a partir de 34. O Vasco só voltou a ser campeão em 45, onze anos depois.

Há sempre um desconto nessas pragas. O Botafogo sofreu por ter dado no Mangueira de 24 x 0. Mas não teve que esperar 24 anos para ser campeão de novo: esperou apenas vinte anos. Quer dizer que, se tivesse dado de quatro, nada lhe teria acontecido.

http://www.semprevasco.com/conteudo/conteudo.php?id=160

sábado, 20 de julho de 2013

ABC não chuta. E Waldemar Lemos não põe o centroavante que tem no elenco

Hoje o ABC repetiu a atuação contra o Goiás.
Repetiu um empate e repetiu os "últimos chutes à gols" que repetidamente não saiam.

De novo!
Armação de jogadas (ponto da Diogo Barcellos que se acertou no time), bola chega aos atacantes que tem pouco poder de fogo.
Mesmíssima coisa que aconteceu contra o Goiás.
Tony chegou acho que duas vezes pra matar a bola do jogo, mas sai aquele chute franco, de fome.
Erick e Wanderley também.
Não que eles não jogaram futebol. Jogaram sim.
Mas a bola só entra no gol se chutar!

No segundo tempo quando todo mundo esperava Gilcimar, veio Pingo, Felipe Alves, e depois Rodrigo Santos. Creio eu que viria Gilcimar na terceira substituição. Não sei, mas Diogo deve ter cansado e talvez tenha pedido substituição. Só pode.
Mesmo assim WL errou em não colocar Gilcimar já na primeira substituição do segundo tempo.

O ABC jogou menos futebol no segundo tempo, até pq o time cansou e a marcação do Joinville não, e pq perdemos o meio de criação.

ABC tem no elenco já disponível Gilcimar, e não coloca. E cadê Bombinha que já está treinando entre os reservas?
O ABC também tem no elenco Geovani, e não coloca. E cadê Jean Carioca?

Se não chutar a gol, não sai gol.
E se ficar nesses empates, já era.

Revista Revista Istoé aponta propinoduto tucano arrecadado em licitações fraudulentas do metrô SP


Antes de colocar um pedaço da matéria aqui vou apenas informar como que isso foi descoberto: foi a própria Siemens alemã que anunciou o milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos, sobre a condição de garantir imunidade civil e criminal para si e seus executivos. A empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos em SP.

É capa da IstoÉ dessa semana.

A Globo falou algo? Vai falar?
Vai sair no Jornal Nacional por 20 minutos como foi no caso "mensalão"?
A Folha de SP?
O Estadão?
Algum grande jornal ou rede de TV vai publicar?
Aqueles jovens apartidários, que não querem bandeiras, que se manifestaram contra o governo petista da cidade de São Paulo e o governo petista da Dilma em defesa de um transporte padrão FIFA vão as ruas por isso?

Sabe qual é a resposta: não! Ninguém vai publicar, ninguém vai investigar (a não ser a polícia suíça como está na reportagem), ninguém vai preso.
Mas, pra quem quer ler e ficar por dentro, aqui vai:

O ESQUEMA QUE SAIU DOS TRILHOS


Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.

Matéria completa aqui:

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Diretoria do ABC acerta e baixa preço de ingresso da Série B pra R$ 20,00

Não sabemos quanto tempo durará essa promoção, pelo menos é pra esse jogo de amanhã entre ABC e Joinville.

Vejam nota oficial do ABC:

Os ingressos para o setor de arquibancada poderão ser adquiridos por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) e para cadeiras, R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Sócio Mais Querido adimplente tem lugar garantido!

Além da Bilheteria do Frasqueirão o torcedor conta com os seguintes pontos de venda: Sterbom Midway, Sterbom Nordestão/Santa Catarina, Panificadora Estrela Dalva (Rocas) e Livraria Câmara Cascudo Centro e Parnamirim. Lembramos que os ingressos de gratuidade para policiais, federação, ex-atletas e deficientes devem ser retirados exclusivamente na Bilheteria.

Vista o Manto Alvinegro e venha torcer junto. O ABC é mais forte com você!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Parabéns à Frasqueira. E que palhaçada da PM, de novo

A frasqueira está de parabéns. Sempre!

Ontem provou de novo que é a maior e melhor torcida do RN.

Público de 4.355 numa quarta-feita, às 22 horas, com chuva, transmissão da final da Libertadores ao vivo na Globo e o ABC tendo a missão praticamente impossível de golear por 4 a 0 um clube da Série A.
E depois que fez 1 a 0 e perdeu 2 gols fáceis, existia sim chance de passar.

Já a PM do RN essa dai de novo mostra que ela tem um lado aqui no nosso futebol.
Enquanto que em Goianinha e agora em Ceará-Mirim entram guarda-chuvas, sobrinhas, e o próprio estádio apresenta ainda em construção com pedras por todo lugar, o guarda-chuva é proibido no Frasqueirão.
Dois pesos e duas medidas de novo.

A mesma coisa com a arquibancada. Enquanto a entrada A foi reservada pra TODOS os 4 torcedores do Goiás, todo mundo se esmagava na entrada C.
Os 4 torcedores do Goiás ficaram nas cadeiras. Nem arquibancada foram.

ABC melhora taticamente

É visível a melhora tática que o ABC teve desde o jogo contra o Palmeiras.
Naquele jogo se posicionou com marcação forte, bem à frente, praticamente dentro do campo do Palmeiras.
Roubava e conseguia erros do adversário.

Até que um erro técnico comprometeu a partida.
3 erros na verdade. O segundo gol do Palmeiras saiu de uma roubada de bola em cima de Tony, e depois da falha de Lopes.

Ontem a mesma coisa.
O ABC mandava na partida. Taticamente falando.
Tecnicamente os erros eram pontuais. No ataque, com Erick Flores e Walderley que não conseguiam chutar a gol, e na defesa, com Flávio Boaventura.

O que quero dizer é que o treinador tem feito seu papel e o grupo tem assimilado.
O ABC ontem no primeiro tempo poderia ter matado a partida.
Quem não faz leva.

Retiro todos os elogios que fiz a Flávio Boaventura nesse site

Infelizmente não dá pro nosso ex-zagueiro.
Flávio Boaventura foi hoje (essa noite) o protagonista de TODOS os 4 ou 5 ataques que o Goiás teve em campo.

Só deu ABC. Chances de gol então dá até raiva de comentar aqui.

Mas voltando a Flávio Boaventura, no primeiro tempo ele já deu de graça - coisa que ele NUNCA fez no ABC pois esse papel estava reservado à Vinícius - 2 ou 3 bolas. Coisa bem de Vinícius mesmo pra quem não viu.
Bizonho.
Lamentável.

No segundo tempo o antagonista da partida. Flávio Boaventura deu de graça mais uma vez, e correu em direção à bola com a intenção de recuperar-se do erro cometido.
Ai vem o golpe fatal: ele cai no chão sozinho. Pode até ter sentido uma lesão (coisa que duvido), mas foi um lance de um sei-lá-o-que que não posso falar aqui.

Acabou o jogo ali.
Até aquele momento a torcida gritava, cantava, xingava, pois sabia que o segundo gol estava iminente.
Flávio Boaventura proporcionou o fim do jogo aos 25 do segundo tempo.

O ABC teve 3 chances claras de gol. Duas no primeiro tempo com Wanderley e outra com Flores no segundo tempo.
Duas dessas chances com falta de chute a gol Wanderley e Flores estavam com a bola no pé, mas resolveram driblar 1, 2 vezes, já quase na pequena área. Foram desarmados. Não chutaram quando era pra chutar.
Na outra chance um chutaço de Wanderley de fora da área explode na trave.

O que se pode tirar dessa partida é um ABC que parece está jogando melhor.
Wanderley voltou bem.
Tony e Barcellos merecem o time titular.
As laterais é que não se acertam.
E precisamos de um zagueiro. Depender a Série B de Vinícius não dá.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A confirmação de que o Campeonato Estadual Potiguar 2013 foi uma falácia

Já publiquei aqui várias postagens dizendo que o nosso estadual foi um engodo, uma falácia, com certeza um fracasso total.

A imprensa e a FNF tentou vender a imagem de um grande campeonato mas na prática foi uma repetição pior, mais mal feita do que foi o campeonato de 2012.

Em 2012 tivemos o show da arbitragem perseguidora contra o ABC, que culminou com o episódio da expulsão de Leandro Campos naquele jogo da garrafa d'água. Mesmo jogo em que o treinador americano mudou súmula, trocou escalação, tudo às vistas da FNF.
Nada aconteceu.
Desmoralizou o campeonato.
A partir dai o Campeonato Potiguar 2012 passou a ter um dono, mesmo que a força, e não era o ABC.

Esse ano tudo se repetiu.
A FNF fez uma tabela esculhambando com o Mais Querido: todos os jogos no Frasqueirão à noite e no meio de semana.
Os outros rivais locais sempre jogavam no fim de semana.
Ainda teve jogos com arbitragem claramente prejudicial ao ABC. Ninguém nunca mais viu esses árbitros.

Incrível o que a FNF fez com nosso campeonato.

O resultado é esse: TODOS os times do Rio Grande do Norte são os últimos colocados nos campeonatos brasileiros, seja na Série B, C, D e ou F.

Campeonato local ruim gera times piores ainda.

Obrigado FNF por nos proporcionar um futebol horroroso, dessa vez não só às vistas do RN mas do Brasil inteiro!

Em busca de um milagre: ABC x Goiás

Hoje o ABC encara o Goiás pelo jogo de volta da Copa do Brasil 2013.
Na ida, 3 a 0 para o time goiano, quebrando uma grande invencibilidade que o Mais Querido tinha.

Jogo muito difícil!
Pro ABC passar de fase quem te vencer pelos mesmos 3 a 0, e ainda irá pras penalidades.
Por 4 gols de diferença o ABC passa. Outro placar já era.

É muito difícil.

Mas esse mesmo ano o ABC venceu por 3 a 0 o Bahia em Salvador.
Também venceu por 3 o Ceará no Frasqueirão.
Venceu o Sport duas vezes, lá e cá.

Difícil, mas não impossível.

Waldemar Lemos no fringir dos ovos está colocando o melhor ABC em campo.
Hoje não temos Lopes no gol (depois de falhas nas últimas partidas).
Vinícius também deixou de ser titular. Nunca isso havia acontecido.

Torcer hoje para que a defesa não sofra gols e que o ataque cumpra seu papel.

O ABC convocado é:

Goleiros: Rafael e João Gabriel;

Laterais: Renato, Thiaguinho e Guto;

Zagueiros: Flávio Boaventura, Lino e Vinicius;

Volantes: Bileu, Edson e Rodrigo Santos;

Meias: Tony, Diogo Barcelos e Geovani;

Atacantes: Erick Flores, Gilcimar, Wanderley e Felipe Alves.

terça-feira, 16 de julho de 2013

ABC baixa preços dos ingressos para a partida contra o Goiás. R$ 10,00 a inteira

Ingressos de arquibancada: R$ 10,00
Ingressos de arquibancada (meia entrada): R$ 5,00
Ingressos de cadeira: R$ 40,00
Ingressos de Cadeira (meia entrada): 20,00

Bem que o Mais Querido poderia encampar de vez promoções como essas nos jogos da Série B.

Parabéns a diretoria!

Veja no site oficial: http://www.abcfc.com.br/noticias/post/ingressos-de-abc-x-goias-ja-estao-a-venda#.UeVekNJwqSo

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Proposta do BlogARCosta vai pra pauta da reunião do CD: ABC vai destinar parte do dinheiro da OAS para manutenção e ampliação do Frasqueirão

O BlogARCosta sempre pensa a favor do ABC e de nosso patrimônio.
Fiz lobby com conselheiros, disparei tuítes como os abaixo:

  1. Proposta OAS p ABC jogar na Arena, opinião: Valor tem q ser maior, e porcentagem tem q ir pra obras no Frasqueirão

"Frasqueirão tem problemas em suas instalações físicas" sugiro % fixa do $ da Arena das Dunas pra melhorias no Frasqueirão

  1. Sugiro porcentagem fixa do valor a receber da Arena das Dunas p/ melhorias mensais no Frasqueirão

  1. sobre a Arena das Dunas: pode-se instituir q uma % do $ q entrar ser revertido para melhorias no Frasqueirão?

E parece que a proposta de usar parte da grana que o ABC receberá da OAS pra ir direto pra reformas do Frasqueirão vai pro Conselho Deliberativo.

domingo, 14 de julho de 2013

Pimentinha artilheiro da serie C

Esse o ABC pode contratar. Sampaio lider serie C. Sampaio 3x1 Baraúnas .

sábado, 13 de julho de 2013

Solicitei ao prefeito de Natal um metrô na Prudente de Morais, de ponta a ponta, usando uma faixa de cada lado

Natal já tinha bonde, já tinha estrutura pra metrô, já tinha trilho e energia elétrica, veja:




Isso poderia ter evoluído naturalmente para:



Mas acabaram com isso. 
Também escrevi que Recife e Fortaleza aproveitaram a Copa do Mundo e iniciaram seus metrôs. Clique aqui pra ver.

Natal nada!

Essa semana mandei um tuíte para o prefeito dando a idéia de um metrô na Av. Prudente de Morais, semelhante ao da foto acima, de ponta-a-ponta, de Nova Parnamirim à Praia do Meio.
1 faixa de cada lado a Prudente seria tomada pelo trem. Energia já tem, o canteiro central passa alta tensão.
Basta um estudo aprofundado das estações, de estacionamentos para o povo deixar o carro (quando for o caso), etc.

Ele me respondeu:

  1. boa idéia Alexandre mais isto está no âmbito da CBTU e Governo do Estado.


Mandei um tuíte imediatamente para o Governo do Estado e para a governadora. Ainda sem resposta.

ABC perde mais uma, e mais uma goleada


Contra o Palmeiras o ABC ate q começou a jogar bem.
Mas o bom time paulista não permite falhas.
Duas falhas seguidas do ABC q perdeu bolas no meio campo, dois gols imediatos.

No segundo tempo vimos que o ABC não é o Palmeiras. Perdeu 2 , 3 chances na cara do gol.

O Palmeiras não. Teve chances e fez. Mais duas.

Gilcimar é atacante e o ABC não pode deixa-lo no banco. Se RS nao pode,entra ele. Simples assim. Teve uma chance de cabeça quase fez
Depois fez com o pé. Bom jogador

Lopes merece banco.
Gilcimar sair dele.

Já passou a hora q acabar a colônia de férias.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tem um tempo pra ler? Então leia a verdadeira história do Bolsa Família

Texto original: http://www.brasildefato.com.br/node/13555#.Ud9bNIxZOyF.twitter

Em junho de 2013, o mundo ouviu as surpreendentes vozes de um movimento inesperado. Milhares de pessoas entraram nas principais avenidas do Brasil para revelar os limites e barreiras do modelo de desenvolvimento hoje vigente. Os protagonistas mais visíveis desse momento eram estudantes e jovens interligados pelo Facebook, e o movimento que eles construíram foi imediatamente recebido como um gesto político.

Duas semanas antes, as ruas estavam cheias de outras 900.000 pessoas também ansiosas, pessoas que também expressavam seus medos e desejos e assim questionavam o rumo do país. Muitas delas não tinham Facebook e não eram jovens; elas vinham da parcela mais pobre da população brasileira. Elas foram para as ruas motivadas por um boato sobre o fim do programa Bolsa Famíllia, e assim decidiram buscar logo o benefício mensal. Seu ato coletivo foi reconhecido não como gesto político, e sim como mero tumulto. Porém, esses, não menos do que aqueles, falavam dos limites e barreiras do momento atual. Eles queriam dizer alguma coisa.

E quando eu tento escutar aquilo que eles estavam falando, me lembro de minha conversa com Jaira.

“Não é algo…” Jaira me falou essa frase e parou. Por um momento, no ar seco do sertão baiano, houve silêncio. Finalmente ela achou a palavra certa e completou: “...confiável.”

Não é algo confiável. Era 2012, e Jaira estava tentado me explicar as realidades do Bolsa Família. Sou estudante de antropologia, estrangeiro. Quando comecei a morar no povoado rural onde Jaira também mora, as mulheres do lugar queriam ensinar-me alguma coisa. Elas queriam indicar, antes mesmo de o fato acontecer, quem seria o verdadeiro culpado do boato sobre o Bolsa Família em maio de 2013. O culpado não seria um político nem um gerente de banco.

Seria outra coisa.

Seria a estrutura de um programa social que, todos os dias, com mil pequenas humilhações, comunica simbolicamente para seus beneficiários: Bolsa Família não é algo confiável. Você não pode contar com esse dinheiro.

É importante dizer, em um primeiro momento, que o Bolsa Família transformou a vida de Jaira. Na zona rural, percebe-se fisicamente a diferença entre os jovens que nasceram antes do Bolsa Família e os que nasceram depois.

A melhora na nutrição (entre tantos outros fatores) é nítida. Minha pesquisa demonstrou que o dinheiro, na grande maioria das vezes, é usado para gastos com comida, roupas, e alojamento. Ou seja, esse recurso tem um papel fundamental no progresso de 13,8 milhões de famílias, o que representa um êxito humano de relevância mundial. O programa brasileiro é a maior programa de transferência condicionada de renda no mundo, e o mundo está de olho; foi o Bolsa Família, justamente, que me trouxe até Brasil para fazer pesquisa.

Mas para podermos valorizar esse sucesso, precisamos reconhecê-lo como um sucesso ainda incompleto. Seus limites tornaram-se evidentes no dia 18 de maio, quando correu um boato segundo o qual o programa seria cancelado. Cerca de 900 mil beneficiários em 13 estados se apressaram para chegar até os pontos de pagamento, provocando tumultos, pânico, esgotamento de dinheiro nos caixas e, pouco tempo depois, uma polêmica partidária sobre a origem do problema. Segundo informações da Caixa Econômica Federal, no 17 de maio, o banco pulou o calendário normal, no qual o pagamento é feito de forma escalonada, e liberou o recurso mensal de todos os beneficiários no país ao mesmo tempo.

Eis o paradoxo. Como é que um aumento na disponibilidade do dinheiro, um pagamento antecipado, podia transformar-se em um poderoso boato sobre o cancelamento do programa?

A resposta a essa pergunta revela uma realidade bem importante sobre o Bolsa Família. Foram milhares de pessoas que passaram o boato de vizinho para vizinho, em quintais e roças, por meio de ligações de orelhão e conversas de igreja, e essas pessoas, mesmo comunicando uma informação incorreta, davam voz a uma verdade. Elas demonstravam o que Antônio Gramsci chamava de “bom senso,” ou seja, a capacidade das massas para expressar uma verdade social em uma forma não ortodoxa. E a verdade é essa: Bolsa Família é um programa social, e não um direito.

Essa verdade pode ser ouvida no que me disseram quatro vizinhas de Jaira, em quatro conversas distintas, no ano de 2012:

“Bolsa Família não é uma coisa segura que-- hoje você tem, amanhã-- já não sabe mais se você tem.”

“O dia que cortar, vai ser geral […] Esse dinheiro não é para toda a vida.”

“Acho que tem que estar preparado, que não é uma coisa que vai ser pra sempre [...]  e você nem sabe se você vai ficar recebendo a vida toda […] o governo corta.”

“Receber até o dia que eles querem […]  que ninguém sabe se é para toda a vida.”

A instabilidade do Bolsa Família é um fato vivido por essas benificiárias rurais. Elas a percebem logo no cadastramento. O acesso ao benefício não é garantido, mesmo para quem se encaixa nos critérios do programa, e as vizinhas de Jaira costumam esperar muito para receber o primeiro pagamento— três meses pelo menos e, em algumas famílias que conheço, até quatro anos.

(Nas frias palavras do site do MDS, “o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome seleciona, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas no PBF. No entanto, o cadastramento não implica a entrada imediata das famílias no Programa e o recebimento do benefício.”)

No povoado onde mora Jaira, quando comecei minha pesquisa no final de 2011, quase todo mundo já havia feito várias viagens à prefeitura para solicitar o Bolsa Família, mas 20,5% dos domicílios qualificados não recebia nada.

Mesmo o fato de receber o dinheiro não traz segurança. Muitas das vizinhas de Jaira já tiveram o recurso bloqueado, geralmente por causa de transtornos burocráticos e às vezes sem explicação, durante três ou quatro ou até onze meses.

Esses bloqueios provocavam crises na alimentação das crianças, mas, em um lugar onde a passagem de ônibus para chegar até a prefeitura custa o equivalente ao que um trabalhador ganha em um dia de trabalho no campo, foi difícil resolvê-los. Quando os beneficiários conseguiam desbloquear o Bolsa Família, não recebiam pagamento atrasado.

Os beneficiários entendem claramente o recado que mandam os gestores do programa. Mireya Súarez e Marlene Libardoni, em sua pesquisa sobre o Bolsa Família, ouviram esse recado de um gestor municipal:

“A gente não sabe até quando vai durar, que é um programa que teve início e que pode ter fim. Portanto, as famílias têm que se preparar para se desligar disso.”

Esses gestores, entretanto, só comunicam uma incerteza que tem sua origem na estrutura política do Bolsa Família. As listas de espera, os bloqueios, a falta de segurança sobre o futuro: tudo vem da raiz do programa.

Tudo isso acontece porque o Bolsa Família não é um direito — é um programa social. A decisão de estruturar o Bolsa Família como programa opcional do governo – ou seja, como intervenção pontual e impermanente – foi uma determinação política.

O Senador Suplicy defendeu uma visão alternativa, na qual o Bolsa Família seria o primeiro passo na criação de uma renda básica universal, mas seus esforços infatigáveis tiveram como único resultado uma lei de valor simbólico e hoje ignorada.

O Bolsa Família, na sua condição de programa social, quebrou com a trajetória do Estado de Bem-estar brasileiro, uma trajetória marcada pelo aumento paulatino da parcela da população que gozava do direito a uma transferência de renda: os direitos trabalhistas da época de Vargas, a expansão de aposentadorias para lavradores rurais em 1963, e, como fruto da redemocratização, a criação em 1993 do Benefício de Prestação Continuada para pessoas idosas ou com deficiências.

Não foi por acaso que a Lei Orgânica de Assistência Social falava, em 1993, na “garantia dos direitos sociais,” quando, dez anos mais tarde, o decreto criando o Bolsa Família visou “estimular a emancipação sustentada das famílias que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.”

Entre “garantir” e “estimular,” entre 1993 e 2004, vive-se toda uma transformação no Estado. Flexibilidade, investimento, e auto- empreendedorismo viram as palavras-chaves, e a estrutura do Bolsa Família demonstra o quanto nem Lula nem Dilma conseguiram romper com esse fundamento neoliberal. No mundo da permanente impermanência, a função do governo é atingir metas, e não garantir direitos.

Nos olhos de quem recebe o Bolsa Família, se o dinheiro não é um direito, o que é? Segundo as palavras de um vizinho de Jaira, é “um grande privilégio.” Ou seja, o benefício é uma dádiva com a qual não se pode contar.

É claro que não são todos os beneficiários enxergam o programa assim. Mas a lógica do “privilégio” vem sendo reforçado com as ondas sucessivas de aumentos inseguros e às vezes transitórias. Enquanto eu morava no povoado, ouvimos falar do Bolsa Verde, do Brasil Carinhoso, do Bolsa Nutriz e Bolsa Gestante, e do Bolsa Estiagem, só alguns dos quais chegaram e só para algumas pessoas, geralmente sem explicação e sempre sem garantia.

Entende-se, portanto, por que alguns beneficiários interpretaram a chegada antecipada do dinheiro, no dia 17 de maio, como um “presente de Dilma” para o Dia das Mães. Entende-se também, em um movimento mais complexo, o raciocínio que levou os beneficiários a concluir que esse presente sinalava também o fim do programa.

Podemos lembrar aqui os pensamentos do antropólogo Marcel Mauss, grande teórico do fenômeno da dádiva.  A dádiva, para Mauss, é um fenômeno aparentemente voluntário, mutável, e nunca sujeito a uma contabilidade exata. Nas variadas culturas humanas, a dádiva nunca pertence totalmente ao seu receptor; uma parte sempre procura voltar ao doador. O ato de doar pede mas não garante um retorno, e o retorno pede outro dom, prolongando assim o vínculo..

Como perfeitos maussianos, os beneficiários tentam retribuir o dom do Bolsa Família com o contra-dom das condicionalidades (freqüência escolar e vacinas), mas, frente aos bloqueios burocráticos e à incerteza sobre o futuro do programa, o contra-dom não consegue regularizar totalmente o fluxo do dinheiro. Essa dádiva é instável.

O próprio Mauss considerava que os benefícios sociais eram dádivas, e, escrevendo no ano 1925, ele já destacou a insuficiência de benefícios instáveis que o Estado não garante. Pelo visto, muitos beneficiários do Bolsa Família concordam com ele. Em 2012, já corriam boatos, no sertão baiano, que tratavam do final do Bolsa Família, como futuro de um programa sem garantia. Parecia claro que uma dádiva como o Bolsa Família não pudesse ficar de maneira permanente nas mãos dos pobres.

E em maio de 2013, nos olhos de muitos beneficiários, parecia que essa profecia estava se tornando realidade. Quando de repente o valor do dom aumenta, Mauss nos ensina, aumenta também a incapacidade do receptor para retribui-lo. Por isso, um incremento no dom implica uma certa agressividade, um lance que rompe com o ritmo de dom e contra-dom, e que visa impossibilitar o contra-dom e assim terminar o ciclo das trocas. O gesto de entregar o Bolsa Família antes da hora seria também o gesto de terminar o processo.

Corria o boato no 18 de maio, entre as pessoas que se apressavam para sacar seus benefícios, que o governo precisava de dinheiro para acolher a visita do papa ou a Copa das Confederações. Janúbia Silva Alves, de 29 anos, explicou a lógica em uma entrevista condedida à  Folha de S. Paulo (19/5):

"Estão avisando na minha comunidade que o governo vai pagar os próximos três meses até o final do domingo e cancelaria tudo. A minha vizinha, que já pegou o dinheiro dela, disse que o governo quer economizar dinheiro para conseguir fazer as festas para o papa.”

Os argumentos sobre o papa e a Copa exemplificam o bom senso. Um benefício não garantido, um mero programa social, sempre compete com as prioridades espetaculares do estado desenvolvimentista. E, como no potlatch da sociedade Kwakiutl, o Bolsa Família terminaria, disse o boato, com grandes festas marcadas por um dom extraordinário -- 3 meses de benefício! -- e impossível de retribuir.

Vale a pena pensar, além do pânico de maio, nos efeitos negativos produzidos pela dinâmica de dádiva instável que até hoje caracterizou a política do governo para com Bolsa Família. Simbolicamente e juridicamente, o dinheiro nunca pertence totalmente ao beneficiário. É um dinheiro que pode sumir a qualquer momento. A “cidadania” que ele gera será, portanto, uma cidadania também incompleta. Os vizinhos de Jaira não conseguem fazer grandes decisões – mudança de casa, início de pequeno negócio, empréstimo a longo prazo – fundamentadas na segurança de que o Bolsa Família vai permanecer. Pior ainda, o dom instável reforça o aspeto de dominação na relação beneficiário-Estado, pois a arbitrariedade que acompanha esse benefício evidencia a incapacidade do sujeito para influir nas decisões que mais afetam sua vida.

Essa desigualdade vem complementando outra: a hierarquia entre “trabalho” (atividade masculina, segundo o estereótipo) e os esforços dentro de casa. Apresentando o Bolsa Família como investimento pontual no capital humano, como auxílio para consumos, como dom instável, os arquitetos do programa conseguem separá-lo do salário, o dinheiro clássico do homem. Tal simbolismo vem escondendo uma visão alternativa: o Bolsa Família poderia ser visto como o salário para o trabalho doméstico. Nesse caso, estariam sido valorizados os  trabalhos mais negligenciados, porém mais essenciais para a reprodução da sociedade. O Bolsa Família seria entendido, assim, como obrigação do Estado, como remuneração que o receptor ganha e, com justiça, pode exigir. Uma fonte de verdadeira riqueza humana seria reconhecida.

O Bolsa Família mudou o Brasil, e é hora de mudar o conceito que temos do Bolsa Família. Em 18 e 19 de maio, uns poucos dias antes do grande movimento dos jovens, milhares de beneficiários passaram um boato de porta em porta, de janela em janela, e assim deixaram sua condição de objetos de planejamento social para se tornarem, por um instante, protagonistas no discurso público. Com vozes eloquentes, eles revelaram as instabilidades e insuficiências do modelo atual e a urgência de uma visão melhor.

* Gregory Duff Morton é lecturer em Antropologia e Serviço Social na University of Chicago, mestre em Antropologia e mestre em Serviço Social pela University of Chicago, e doutorando em Antropologia e Serviço Social na mesma universidade.

A proposta da OAS para o ABC jogar também na Arena das Dunas

Do Blog de ML:

Segundo o Blog do BG, a proposta da OAS que será avaliada segunda-feira em reunião do Conselho Delierativo do ABC, em linhas gerais é a seguinte:

A proposta garante ao ABC 1 milhão de reais de luvas na assinatura do contrato. Até a Arena das Dunas ser inaugurada o clube da rota do sol irá receber R$ 60 mil reais mensais, segundo o acordo.

Após o estádio ser entregue e inaugurado, o ABC passará a receber R$ 100 mil reais mensais, independentemente da renda dos jogos em que o time tiver o mando de campo na arena atingir esse valor ou não.

Se a arrecadação passar dos 100 mil reais, após tirar as despesas, o ABC receberá também a mais.

O Clube fica obrigado a mandar em algumas competições 30% dos seus jogos, em outras 40% dos seus jogos e nas maiores competições até 55% dos seus jogos no estádio de Lagoa Nova.

O tempo de contrato seria de 5 anos.

Cessionários de camarotes, cadeiras e sócios terão acessos a Arena das Dunas no mesmo padrão que tem no Frasqueirão e com assentos diferenciados para cada especificação.

Opinião do BlogARCosta: Tem que entrar mais dinheiro que isso para o ABC. Ninguém sabe quanto entrou pro américa. Sabe? Eu não. O ABC já tem estádio e tem 3X mais torcida do que o américa. Portanto, tem que ter mais dinheiro. Esse é o ponto 1. O 2 é que com mais dinheiro, e com todos esses pontos ai acertados (bares, cadeiras, sócios, etc), o ABC poderia mandar jogos na Arena onde fosse mais rentável pra ele. E por último o que eu considero mais importante. Em se fechando esse acordo o ABC precisa fazer OUTRO acordo interno, dentro do ABC: uma porcentagem dessa mensalidade (20% por exemplo) teria que ser destinada totalmente para melhorias do próprio Frasqueirão. Verba direta pro nosso estádio.

Desde 1995 o ABC não perde para o Palmeiras

Ah esse negócio de histórico.
Foi tudo por água abaixo o histórico do ABC frente ao Goiás.
Estava invencível até então.
3 a 0.

Dessa vez é com o Palmeiras.
A última vitória do time verde foi em 1995. Com gol de Edmundo o ABC perde.

Depois disso 2 empates e 1 vitória pro ABC:

Vejam os confrontos que peguei no Blog do Trindade:

1998 – ABC 4x1 Palmeiras, partida do Torneio da Paz. Gols de Sérgio Alves (3) e Ivan para o ABC; Alex para o Palmeiras.

2000 – ABC 3x3 Palmeiras, jogo da Copa do Brasil. Gols de Leonardo, Joãozinho e Reinaldo Aleluia para o ABC; Agnaldo, Asprilla e Luís Cláudio para o Palmeiras.

2000 – Palmeiras 1x1 ABC, partida de volta da Copa do Brasil. Gols de Luís Cláudio para o Palmeiras; Joãozinho para o ABC.

De quem é esse helicóptero e o que/quem ele carregava? Piloto já esteve preso por ser acusado de ter mandado bomba pra ex-mulher em SP



Saiu no site Portal BO:

João Elias Colnago alegou que tinha apenas feito o desembarque de passageiros que ele afirmou não conhecer. Como ele estava com todos os documentos em dia e nada foi encontrado dentro do helicóptero, o piloto acabou sendo liberado.

A Polícia Federal e a Polícia Militar foram acionadas, na tarde desta quinta-feira (11), para atender a uma ocorrência de um helicóptero que estava em atitude suspeita e havia pousado em uma área do Exército Brasileiro, na Praia do Forte. Os policiais fizeram a interceptação, no entanto, não encontraram nada ilícito na aeronave, exceto que o piloto não havia comunicado o voo à torre de controle.

Na semana passada, porém, essa mesma aeronave havia pousado outras duas vezes naquela área. A primeira teria sido no sábado, dia 29 de junho, e a segunda, na quarta-feira da semana passada, dia 3 de julho.

No dia 3, inclusive, a Polícia Militar já tinha sido acionada e chegou a testemunhar, no local, duas mulheres e um homem descendo do helicóptero e colocando três malas em um veículo Amarok, de cor branca. Na ocasião, os policiais ainda tentaram interceptar o carro, diante da atitude suspeita, mas não conseguiram.

O que o Portal BO não sabe e que o BlogARCosta descobriu é que o piloto em 1996 foi acusado de ter mandado uma bomba dentro de um buquê de flores para sua ex-mulher.
Matéria na Folha de SP aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/9/18/cotidiano/48.html

E ai, essa história tá suspeita ou não?

Cursos de Medicina terão MAIS vagas (11 mil a mais, hoje são 18 mil) e segundo ciclo

Os alunos que ingressarem nos cursos de Medicina, tanto em faculdades públicas quanto privadas, a partir de janeiro de 2015 terão novo período de formação, com a inclusão de um ciclo de dois anos para atuação na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde. 

A mudança está prevista na medida provisória (MP) que institui o programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff e pelos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha. Caberá ao Conselho Nacional de Educação regulamentar a decisão e definir as diretrizes do segundo ciclo.

“O pacto que hoje estamos consolidando, talvez seja o mais essencial. Trata-se de um pacto pela vida, pela saúde de todos os brasileiros, em especial dos mais pobres, daqueles que mais precisam. (...)O Brasil precisa de médicos para diferentes atendimentos, exigências e circunstâncias, precisa de médicos que atuam na atenção básica, que se dediquem a medicina que cura e que previne”, destaca a presidenta Dilma Rousseff.

Sobre a inclusão de um novo ciclo no curso de medicina, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta que outros países fizeram essa mudança e passaram a ofertar estágio remunerado depois da formação. “É uma forma de aprimorar a formação do profissional. Um médico, antes de mais nada, tem de ser especialista em gente. Daremos oportunidade deles atuarem junto à população e desenvolverem habilidade no cuidado integral das pessoas. E isso terá um impacto muito importante na saúde brasileira”, afirma Padilha. “Essa adaptação da graduação permitirá uma formação mais humanizada e voltada à realidade. Os estudantes vão terminar a sua formação trabalhando no SUS, com direito a bolsa e contribuindo com o povo brasileiro”, destacou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Outra iniciativa que faz parte do programa Mais Médicos é a criação de mais 11.447 novas vagas de graduação em Medicina até 2017. Atualmente, o Brasil possui 18.212 vagas de graduação de Medicina. A expansão destes postos de ensino permitirá diminuir a carência de médicos, sobretudo nas regiões mais carentes. “Precisamos ampliar a oferta de formação especialmente no Norte e Nordeste do país. Vamos induzir essa nova oferta às áreas estratégicas por meio de editais públicos”, disse Mercadante.  A interiorização da formação será complementada com abertura de mais de 12 mil novas vagas de residência. “Sabemos que a oferta de graduação e residência é um fator importante para a fixação do médico. O conjunto das vagas tem de seguir única e exclusivamente a necessidade do nosso país”, pontua o ministro Padilha.

SEGUNDO CICLO- Durante o período adicional de experiência no Sistema Único de Saúde (SUS), os alunos, que permanecerão vinculados à faculdade e receberão bolsa custeada pelo Governo federal, terão uma autorização provisória para exercício da Medicina. Ao longo dos dois anos, o profissional terá de atuar em um serviço de atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde, e em um serviço de urgência e emergência.
As instituições de ensino terão de oferecer acompanhamento e supervisão na atuação do aluno. Só após a aprovação nesta fase, a autorização será convertida em inscrição plena no Conselho Regional de Medicina. Como haverá recursos federais para garantir a supervisão do segundo ciclo, os estudantes de escolas particulares deverão isentos do pagamento de mensalidade.
Estes dois últimos anos do curso poderão ser aproveitados como uma das etapas da residência ou pós-graduação caso o profissional opte por uma opção de especialização do ramo da atenção básica. A medida contribuirá para fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desenvolvidas pelos médicos.

AVANÇO NA FORMAÇÃO- A introdução do segundo ciclo vai representar aprimoramento da formação médica no Brasil, assegurando ao estudante de Medicina experiência profissional mais próxima dos pacientes. Além disso, com a alteração curricular, é esperada a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica em 2021.
O modelo da nova grade curricular é inspirado em países como Inglaterra e Suécia, onde os alunos precisam passar por um período de treinamento em serviço, com um registro provisório, para depois exercer a profissão com o registro definitivo. No Reino Unido, por exemplo, o programa de treinamento é projetado para dar experiência geral aos recém-formados, antes de escolher a área da medicina na qual deseja se especializar.
A introdução do segundo ciclo como medida não extinguirá o internato, realizado no quinto e no sexto anos do curso de Medicina, período no qual ele atua em diversas áreas da rede de saúde. A diferença é que, durante o ciclo do treinamento em serviço, o estudante de medicina terá de assumir gradativamente a responsabilidade de profissional, exercendo de fato procedimentos médicos em UBS e urgência e emergência.

MAIS ESPECIALISTAS – Além do incremento no número de faculdades de Medicina, os ministérios da Saúde e da Educação anunciaram, no último mês, a abertura de 12 mil novas vagas de residência médica até 2017 – dessas, quatro mil serão abertas até 2015. O objetivo é equiparar os postos de especialização à quantidade de formandos em medicina. Assim, estará garantida a todo médico a oportunidade de se especializar ao terminar a faculdade. Hoje, só há 0,73 vaga para cada formando em medicina – são 11.468 vagas de residência para 15 mil formandos em medicina.

O financiamento das novas vagas ficará a cargo do Ministério da Saúde, que vai custear as bolsas dos estudantes, de R$ 2.976,26, valor reajustado recentemente em 24,8% como forma de valorizar o residente brasileiro.

Do BlogARCosta: quer saber direito sem intermediários, acesse o site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br. Esse texto eu tirei de lá: 

Fotos da Manifestação dos trabalhadores em Natal #DiaNacionalDeLuta

Início da passeata. Já tava chovendo a essa altura. 5mil  na rua

Manifestantes pedem à Dilma Reforma na Imprensa: Lei dos Meios de Informação

Passe Livre e bandeiras de partidos/movimentos juntos, sem problemas

Waldemar Lemos convoca jogadores do ABC pra partida contra o Palmeiras

Goleiros: Lopes e Rafael;
Laterais: Thiaguinho, Renato e Guto;
Zagueiros: Flávio Boaventura, Vinicius e Lino;
Volantes: Edson, Bileu, Leandro Santos e Rodrigo Santos;
Meias: Tony, Diogo Barcelos e Erivélton;
Atacantes: Erick Flores, Pingo, Felipe Alves e Gilcimar.

Esses são os jogadores que viajaram agora a pouco pra São Paulo.
O Mais Querido enfrenta o Palmeiras nessa sexta a noite.

O time que treinou essa semana (inclusive hoje) boa parte do tempo como titular foi: Lopes, Renato, Flávio Boaventura, Lino e Guto; Bileu, Edson, Rodrigo Santos e Tony; Erick Flores e Pingo.

ABC portanto vai com dupla nova (e boa) na zaga, 3 volantes, 2 meias e 1 atacante. 4-5-1.