segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Eu já tinha falado que o ABC foi garfado!
Lembram do potiguar "americano" que apitou a derrota do ABC pro Fortaleza no Fraqueirão, nesta série B, o tal do Françuar?
Vou lembrar alguns fatos dessa partida: O lance que originou o primeiro gol do Fortaleza, foi falta. O lance do segundo gol é pura palhaçada! O lateral que o juiz mandou reverter era um lateral de Fair Play!!! O ABC, propositalmente, colocou a bola pra fora e o Fortaleza devolveu pra fora, em Fair Play; e o juiz mandou reverter! Ele simplesmente matou o Fair Play!
Em um lance de falta em frente ao banco do ABC, o jogador do Fortaleza quase que quebra Luizinho Neto no meio, e ele apenas marca falta? E o lance do primeiro tempo que ele marca obstrução de Valnei? Valnei estava parado e o atacante do Fortaleza veio pra cima dele. Ainda sobrou cartão pra Valnei.
Enfim, esse Françuar está sendo denunciado no STJD, vejam:
Depois de um envelope com suposto dinheiro para subornar árbitro que apitaria a partida em que o São Paulo acabaria campeão brasileiro de 2008, outra grave denúncia é alvo desta vez do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Mas desta vez o denunciado já tem nome. O árbitro Françuar Fernandes da Silva, vinculado à Federação Roraimense de Futebol (RR), pode ser banido da função após ser acusado de tentativa de suborno de dois outros árbitros em jogos do Campeonato Brasileiro da Série B. A data do julgamento do caso ainda não foi marcada.
Tudo começou no dia 1° de outubro, quando o árbitro Adriano de Carvalho, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), vinculado à Federação Tocantinense de Futebol, foi escalado para apitar a partida entre Fortaleza e América, marcada para o dia 5 de outubro, pela vigésima nona rodada da Série B.
Segundo o relato de Adriano, logo após receber a notícia de que apitaria tal partida, recebeu uma mensagem em seu celular com os seguintes dizeres: “Caro Adriano, tem alguém querendo lhe presentear em Fort... topa. Me retorna neste número. Françuar. Seguro e discreto na mão”. No mesmo dia, às 19h45, o árbitro recebeu outra mensagem do mesmo número com igual teor. A ligação foi efetuada de um número de telefone que possui o código de área (84) da cidade de Natal/RN.
No mesmo dia, às 20h46, Adriano de Carvalho recebeu outra mensagem, desta vez enviada por outro número de celular, com o seguinte recado: “Cara querem oferecer um presente pra vc em Fortaleza. Coisa boa e discreta. Na hora. Me liga. Querem saber se aceita, me liga logo. Abs”.
Em seguida o árbitro procurou o Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol de Tocantins (CEAF/TO), Gasparino Bezerra Maciel, a fim de relatar os fatos ocorridos e procurar orientação do modo como deveria proceder. No dia seguinte, Adriano recebeu sete ligações do número que lhe mandou a terceira mensagem, não tendo atendido nenhuma delas. Ao final do dia, Adriano procurou novamente Gasparino, relatando a insistência das ligações.
No momento em que estava com o Presidente da CEAF/TO, o celular de Adriano tocou novamente e foi atendido por Gasparino, que perguntou quem falava, tendo como resposta “Françuar”, tendo este dito que eram colegas e estava ligando “para lhe desejar uma boa partida”. Após esta conversa, os dois se dirigiram à 2ª DP de Palmas/TO, onde fizeram Boletim de Ocorrência. No dia 3 de outubro os dois ainda se encontraram com o Promotor de Justiça Dr. Erion de Paiva Maia, relatando todo o ocorrido.
O Promotor resolveu investigar o caso e, na presença de Gasparino e Adrino, efetuou uma ligação para o número da onde tinham partido as mensagens. A pessoa que atendeu se identificou como Françuar e, indagado sobre as ligações e mensagens enviadas a Adriano, respondeu que se tratava de uma rotina na qual os árbitros ligavam entre si para desejarem uma boa partida. Entretanto, afirmou não saber de tais mensagens oriundas de seu número de celular para o celular.
Passados dez segundos do término da ligação, Adriano recebeu uma ligação do mesmo número, tendo o Promotor solicitado que ele atendesse ao telefonema. Adriano então reconheceu de imediato que do outro lado da linha estava o árbitro Françuar Fernandes da Silva, que parecia preocupado e queria saber se Adriano sabia de algo relacionado a um Promotor que havia lhe ligado e também sobre supostas ligações e mensagens que estava recebendo. Adriano informou que nada sabia do assunto e “desconversou”. Em certo momento o Promotor pegou o celular a fim de ouvir a voz de quem falava com ele, constatando assim que se tratava da mesma voz que o atendeu minutos antes.
Após ter sido instaurado Inquérito no STJD, um novo ofício foi enviado ao Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, agora feito pelo árbitro João Alberto Gomes Duarte, vinculado à Federação de Futebol do Rio Grande do Norte. Em documento assinado pelo árbitro e seus dois assistentes, no dia 27 de outubro, véspera do jogo entre Vila Nova e Gama, o referido árbitro escalado recebeu um telefonema às 9h59 de alguém que se identificou como Françuar Fernandes. No telefonema, Françuar disse que gostaria de falar com João Alberto, mas que não poderia ser por telefone.
Após desligar o telefone, uma série de novas ligações foi feita de diferentes números, mas com o mesmo prefixo (95). Nenhuma delas foi atendida. Após o almoço, às 11h53, Adriano relatou que recebeu duas mensagens: 1) Perguntava em que hotel o árbitro João Alberto estava hospedado; 2) “Velho vem aqui no 705. estou no aguardo”.
Devido à inércia de João Alberto, Françuar interfonou para o quarto 606, onde estava hospedado o trio de arbitragem da partida Vila Nova x Gama. Relatou João Alberto que pediu para seu assistente, Adnilson Costa Pinheiro, atendesse ao interfone. Feito isso, foi constatado que Françuar Fernandes encontrava-se no quarto 705, momento em ele solicitou que João Alberto fosse até o seu quarto. Diante da negativa do árbitro do RN, Françuar foi até o quarto 606, onde conversou com o trio de arbitragem sobre família, futebol e arbitragem, e em nenhum momento mencionou o jogo Vila Nova x Gama.
De acordo com a denúncia da Procuradoria, apesar de não ter sido cometida qualquer infração disciplinar pelo árbitro Françuar naquele momento, o ofício enviado pelo árbitro João Alberto confirma que o telefone celular de onde adveio a mensagem oferecendo suborno a Adriano de Carvalho pertence ao denunciado, uma vez que o dono do telefone afirmou que estava no quarto 705, local onde estava hospedado Françuar.
De acordo com o árbitro Adriano de Carvalho, ele tem certeza absoluta que a voz no telefonema que ligara era o timbre de Françuar, não restando dúvidas que o mesmo tentara subornar o árbitro potiguar Adriano de Carvalho.
Por tudo que foi descrito, Françuar Fernandes da Silva foi denunciado no artigo 241 (Dar ou prometer qualquer vantagem a árbitro ou auxiliar de arbitragem para que influa no resultado da partida, prova ou equivalente) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê eliminação do esporte.
E esta não será a primeira vez de Françuar Fernandes da Silva no banco dos réus do STJD. No último dia 24 de setembro, em decisão por maioria de votos, a Terceira Comissão Disciplinar o suspendeu por 60 dias por ter relatado de forma incorreta as expulsões ocorridas na partida entre Holanda/AM e Remo/PA, pelo Campeonato Brasileiro da Série C. Porém, no dia 19 de novembro, perto de terminar de cumprir sua pena, Françuar acabou absolvido em Recurso no Pleno do STJD. Ele respondeu ao artigo 266 (Deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida, prova ou equivalente, ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado) do CBJD, cuja pena é a suspensão de 60 a 360 dias.
Isso foi retirado do site JusticaDesportiva.
Ainda, em um blog do Maranhão, de Zeca Soares (http://zecasoares.globolog.com.br/):
Depois da denúncia feita pelo colaborador da Tuna Luso, Paulo Sales contra o árbitro de Roraima, Françuar Fernandes que teria pedido propina de R$ 12 mil para ajudar o time paraense contra o Rio Branco-AC, agora é a vez do técnico do Sampaio, Luís Carlos Wink. Ele teria recebido uma ligação do árbitro amazonense Celso Mota Rezende pedindo R$ 3 mil para dar uma mãozinha ao Sampaio contra o Rio Branco-AC. Cabe agora a CBF apurar essas denúncias. Tomara que os denunciantes consigam comprovar o que estão afirmando.
A roubalheira é em todas as séries. Sempre falei pro presidente JT tomar uma atitude mais forte perante a um jogo no Frasqueirão. Lá é nossa casa e lá o ABC não pode ser operado. Em 2009 a força do estádio, de nosso time e de nossos dirigentes tem que prevaleçer.
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