Marketing de boca

Uma coisa que funciona com certeza é o tal do marketing de boca.
O que é isso? É a fofoca, a conversa de pé de ouvido, tanto falando bem quanto falando mal. A coisa se espalha e todo mundo fica sabendo. Isso é o marketing de boca.
Acho que um pouco disso tem funcionado nos jogadores do Atlético-PR que têm vindo ao Mais Querido.
Vou me concentrar em Pimba e Éderson. Quando eles entraram no jogo do Corínthians em Caicó, no meio de um toró do cacete, em um estádio chinfrim (comparado com o que eles jogavam no sul do país), gramado encharcado, num campeonato estadual deficitário, pensei comigo mesmo:

- É agora da onça beber água. Ou esses caras se acomodam COMO A MAIORIA dos que vem do sul para ABC fazem, ou eles querem jogar no ABC de verdade.

E ficou valendo a segunda opção. Eles jogaram, correram, fizeram golaços, como se tivessem entrado em campo no Nou Camp do Barcelona.
No mínimo são jogadores extremamente profissionais.
Mas, por trás disso tudo, tem o tal marketing de boca.
Wallyson foi colega de quarto de Pimba, e Éderson era seu vizinho (ver blogdogringo). Obviamente Wallysson contou TUDO do ABC, da Frasqueira, ou seja, fez o marketing de boca favorável ao Mais Querido. Ricardinho também deve ter sido consultado.

Que eles sabem jogar futebol, isso já sabemos. Agora, que já apareceu muito jogador no ABC que também sabia jogar mas queria só aproveitar a proximidade da praia de Ponta Negra, apareceu e muito!
Não é o caso de Gabriel Pimba e Éderson.