quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ABC vence (de novo) o américa: a resenha

Antes de tudo eu vou contradizer TODOS os comentaristas "profissionais":

Maior posse de bola não é estar melhor em campo

De fato, o américa essa noite teve mais posse de bola.
Melhor em campo? Talvez. Não é uma coisa assim tranquila de se falar.

O fato é que nenhum lance de perigo de gol do américa foi uma jogada trabalhada pela equipe vermelha, que deixou o atacante deles cara a cara com Camilo.
Não houve sequer uma jogada assim.

Os lances em que Camilo defendeu (e defendeu como sempre muito bem) foram chutes a meia distância, alguns de fora outros na risca da grande área.

Ao contrário do que os jornalistas "profissa" comentam, eu gostei muito mais do ABC em campo.

Antes de tudo vale (e muito) salientar aqui que Leandro Campos pegou a todos de surpresa. Entrar com 2 atacantes, além de Raul e Jérson, e Berg (que sobe ao ataque tanto quanto Renatinho), me surpreendeu.
Quando eu vi a escalação não pensei outra coisa: hoje mais uma vez dá ABC.

Dito e feito!

Nos primeiros 20, 25 minutos, um jogo muito nervoso.
A bola tava queimando nos pés de ABCdistas e americanos.
Nenhum time conseguia fazer uma jogada de 3 passes seguidos.
A quantidade de erros - por nervosismo dos jogadores - era muito grande.
Só aos 30, quando o ABC colocou a bola no chão, é que apareceu algum futebol.
E olha, meus caros leitores, Raul, Berg, Jérson, Pardal, mostraram como se troca passes, como se faz triangulação.

Era notória a melhor técnica do grupo do ABC.

Pelo lado americano muita correria, muito passe rápido, com a bola em velocidade, tentando pegar o time alvinegro em algum erro. Sinceramente, parecia jogo de time pequeno, de interior.

Os bons chutes dos atacantes do américa é que assustavam.

Mas lá estava Camilo, sempre preciso.

No ataque ABCdista, destaque negativo para Washington.
Nulo, sonolento.

Ao contrário de Pardal, que correu muito, até pelos lados, participando muito do jogo. Fez uma partida de razoável pra bom.

Edson foi outro que não jogou bem. Errou muito no começo da partida, que rendeu até um esporro do treinador. E Edson retrucou! Foi um bate-boca daqueles.
O último que bateu boca com LC foi Pio em Goiânia (eu estava nesse jogo), e levou um chá de banco depois. E olha que estamos falando de Pio, hein?
Mas Edson foi valente a partida inteira. Correu, brigou, levou cartão, segurando bem a lateral que assumiu. Não comprometeu. Eu apenas esperava mais dele indo ao ataque, e os chutões fortes que tem.

O time de LC ganhou o meio, nos lados Edson errou (como falei acima) mas fechou o lado direito, e Berg muitíssimo bem pela esquerda.
Bileu segurou Xuxa, que não fez nada.

O ABC jogou exatamente do jeito que o treinador LC queria.

O segundo tempo foi menos nervoso, e com mais bola rolando.
E se a bola rolou, rolou melhor com os jogadores do ABC.

Aos 20 minutos LC começa a tirar os jogadores que "jogam" no ABC e os substituiu por volantes.
Ai morava o perigo!
Mas o time do américa não é lá essas coisas. Eu já falava isso desde o primeiro clássico no Frasqueirão.
ABC com 37 volantes em campo segurou o américa e venceu a partida.

Agora é Frasqueirão, meu amigo!
Jogo que vale a Taça Cidade do Natal, vale uma final de campeonato, e vale uma vaga na Copa do Brasil.
Só isso!

Parabéns ao Mais Querido, e parabéns a Leandro Campos por ter sido ousado fora de casa.

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