O Diário de Natal anuncia o fim do jornal impresso. Leia a nota oficial:
O Jornal Diário de Natal, a partir desta data, deixa de circular em sua versão impressa. De acordo com o programa de reestruturação das nossas atividades empresariais no Rio Grande do Norte, vamos priorizar e ampliar a nossa versão eletrônica. Nesse sentido, estamos dando mais ênfase à internet e também às rádios. Tal decisão, aliás, se enquadra na tendência, de amplitude internacional, de se alargar, cada vez mais, as opções eletrônicas, graças aos formidáveis avanços tecnológicos. Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos nossos colaboradores, aos parceiros e ao povo potiguar pela atenção que têm dispensado aos nossos veículos, ao longo de muitos anos.
Na verdade, o fim do DN é o começo do fim dos jornais impressos em Natal. Já já vem outros. É só esperar.
Mas ao contrário do que a nota passa, o impresso podia durar mais.
Podia durar mais se não tivéssemos os jabás. Se não tivéssemos com a política entremeada no meio das notícias. Se não tivéssemos matérias compradas, como se vê em jornais e revistas por ai, no Brasil inteiro.
Se tivéssemos jornais confiáveis, a população comprava.
Vou contar um causo que poucos conhecem.
Quando os jornais impressos começaram a circular em Natal, no estado e no Nordeste, já exisita outro meio impresso de divulgação de notícias: o Cordel.
O Cordel era usado para prosas, versos, cantigas E notícias.
Era uma forma comum e barata para divulgar informações.
Como o jornal hoje, o Cordel caiu no desuso antigamente.
Uma das frases que se falava à época quando os jornais começaram a ser vendidos era:
- Você vai acreditar nisso que os jornais escrevem?
Tal era a confiabilidade nos Cordéis.
Hoje, estamos vendo a história ser repetida: os Blogs.
O pessoal dos jornais fala assim:
- Você acredita no que esse blogueiro tá escrevendo?
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