Maduro vence, pro desespero da elite brasileira

Mais um "poste" vence na América Latina.
Vence uma eleição, democrática, apertada, mesmo contra toda um elite venezuelana ávida pela volta ao poder. Sim, porque essa era a grande chance, após a morte de Hugo Chaves.
No meu entender houve manipulação, como bradam os opositores venezuelanos. Mas por parte deles!

Nicolás Maduro é um ex-caminhoneiro, sindicalista.
Alguma relação com alguém do Brasil?

Amigos, a Venezuela é lá e o Brasil é aqui.
Realmente não temos nada que falar muito de uma eleição por lá.

Só que nesse caso temos uma analogia muito grande com o que acontece no Brasil. A eleição de Nicolás Maduro projeta a continuidade de regimes de esquerda na América Latina.
Com a riqueza gerada pelo petróleo, o regime de Chaves reduziu muito a desigualdade social e apoiou vários países da região, como a Bolívia, o Equador, a Argentina e, sobretudo, Cuba, além de El Salvador e Nicarágua. Onde a Globo falou isso?

A Globo diz que a Venezuela remete a um inferno. Inflação e violência estariam fora de controle, o povo estaria sendo castigado por desabastecimento de gêneros de primeira necessidade, imperaria censura à imprensa…Que país é esse do noticiário? Um país em ruínas, claro.

Se existe hoje um povo que não brinca na hora de votar, esse povo é o latino-americano.
Esta parte do mundo já sofreu muito por escolhas eleitorais equivocadas e hoje vota com o bolso, com o estômago e com suas perspectivas de vida. Os venezuelanos, portanto, sabem muito bem por que votam.

Em Natal teve blogueira que anunciou um placar de votação fraudado. Outro blogueiro disse que finalmente visitaria a Venezuela com a vitória de Capriles.
Que coisa!
Essa é a nossa Casa Grande, a brasileira!
Mas a do RN é pior.

* Eu e Eduardo Guimarães escrevemos essa postagem.