Compilei aqui duas matérias sobre o novo atacante do ABC, o Paulista.
As matérias são do http://www.folhape.com.br e do http://pe360graus.globo.com
Dos 12 aos 15 anos, o novo camisa 9 do Leão trabalhou como gandula na
Ilha do Retiro e entre os jogos mais emocionantes que assistiu pertinho
do gramado está Sport 1 x 1 Grêmio, pelas quartas de final da Copa João
Havelange.
E não foi apenas porque era uma partida decisiva, que poderia levar o
Sport a ficar entre os quatro melhores da competição, mas porque quem
estava em campo, vestindo a camisa gremista, era Ronaldinho Gaúcho.
O camisa 10 gaúcho já havia detonado na primeira partida, no
Olímpico, fazendo os dois gols do seu time na partida que terminou com
vitória dos donos da casa por 2×1 (Taílson marcou para o Leão).
“Poxa, era fissurado em futebol e ver aquele cara jogando daquele
jeito. Foi demais”, contou o atacante para uma matéria que apurei há uns
dez dias para a revista Placar (edição de julho).
O lance que mais lhe chamou a atenção na partida foi uma jogada em que o craque fez e acertou uma bomba no travessão.
“Estava atrás daquele gol. Foi uma bomba que a trave ficou balançando um bom tempo”, completou.
Apesar de ser fã de Ronaldinho como qualquer garoto da época,
Paulista não gostou nada do que viu o gremista fazer com o seu time do
coração.
Mais uma vez, o meia gaúcho deixou a sua marca na rede pernambucana.
De pênalti, ele abriu o placar. Adriano empatou e, apesar de um sufoco
pesado que o Sport deu, o jogo terminou 1×1 e o Rubro-negro deu adeus à
competição.
De gandula a reforço de uma equipe que está na Série A do Brasileirão, e
com direito à artilharia do Estadual no meio do caminho. Entre os cinco
novos jogadores apresentados pelo Sport (ano passado), a história do atacante
Paulista é a que
mais impressiona. Foi preciso quase uma década de espera até conseguir
realizar o sonho de vestir a camisa rubro-negra como jogador
profissional.
Mesmo
após ser dispensado pelo Leão, Paulista continuou na Ilha do Retiro
correndo atrás da bola, mas só que fora das quatro linhas, como gândula.
Foram oito anos esperando e guardando a lembrança da Ilha do Retiro
lotada. “Já pude sentir o calor da torcida mesmo estando atrás da barra,
vendo os jogos e a pressão que seria. Aí ei criei o desejo, uma vontade
de jogar pelo Sport”, conta o atacante.
Ele
conseguiu voltar e por cima, com toda a moral. Paulista foi o goleador
do Pernambucano deste ano (2011) com 15 gols pelo Porto, de Caruaru. Na última
segunda-feira (16), na festa do Troféu Lance Final, foi premiado pela
artilharia e também como revelação do Estadual. Aos 21 anos, Paulista
transforma em realidade o que um dia imaginou. E ele avisa: é só o
começo. “A segunda parte vai se concretizar quando eu estiver em campo
fazendo muitos gols pelo Sport”, afirma.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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