Voltando a falar de eleições, uma coisa precisa ser esclarecida aqui pro natalense:
As contas do ex-prefeito Carlos Eduardo foram rejeitadas pela Câmara Municipal.
Carlos Eduardo conseguiu uma liminar que suspende a rejeição e o deixou apto para concorrer ao pleito eletivo.
Mas a liminar precisa ser julgada no pleno.
Ela teve seu julgamento adiado por duas vezes. Primeiro porque um desembargador se declarou suspeito de julgar, e depois porque o novo relator do processo pediu um prazo maior para estudar o caso.
Seja quando for esse julgamento, se o plenário decidir pela rejeição de Carlos Eduardo todos os seus votos se tornam nulos. Assim Mineiro entra como segundo candidato mais votado e passa a concorrer com Hermano em um novo segundo turno.
Na cidade de Osasco ocorreu coisa semelhante. O ex-prefeito (PSDB) também teve suas contas rejeitadas, caindo na Lei da Ficha Limpa, pela Câmara de lá. Ele recorreu mas o Tribunal não teve tempo de julgar antes do início do primeiro turno. Como existe possibilidades de recorrer até o STF o candidato tucano teve apenas os votos considerados nulos até o próximo julgamento. Ocorre que lá a justiça correu mais rapidamente e o TSE já deu sua decisão: de forma unânime as contas foram confirmadas como rejeitadas.
Tá vendo como esse negócio de contas não é simples assim?
A Lei da Ficha limpa reza o seguinte:
"não podem se candidatar a cargos públicos políticos os candidatos que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato
doloso de improbidade administrativa".
Ainda cabe recurso ao STF.
Mas por enquanto o eleito é o segundo colocado, ganhou em primeiro turno com 60% dos votos válidos.
Coisas semelhante pode acontecer em Natal.
Seja qual for o resultado, Carlos Eduardo ou Mineiro concorrem sempre contra Hermano.
Daí fica mais fácil também entender a aliança ocorrida agora no segundo turno.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
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