Eu trabalho em empresa privada. Uma empresa enxuta, em um setor de informática impressionantemente enxuto para os dias de hoje, e até do amanhã, apesar da informática está abocanhando tudo que existe. Pessoal treinado, cada um exercendo o seu devido trabalho, e com competência.
Em um certo momento, em uma filial da empresa, 2 funcionários brigaram. Até ai tudo bem, acontece em todos os lugarem. Brigas, discussões acontecem, as vezes até chegam a produzir bons resultados. Mas a briga ficou maior, saiu de dentro da informática, e expôs os funcionários diretamente envolvidos. Chegou a diretoria, a empresa toda ficou sabendo.
Os 2 foram pra rua. Esse tipo de comportamento atrapalha em demasia o ambiente de trabalho, os outros profissionais que estão envolvidos e a empresa em si.
O ABC não é uma empresa, longe disso. Não sei até que ponto o ABC está informatizado, mas duvido que seja mais do que a bodega da esquina. Também não sei até que ponto seus diretores são treinados, e se são profissionais gabaritados para exercer os cargos que ocupam. Pelo que se vê de fora, não. Competência passa longe, principalmente na área de marketing, comunicação, e até no futebol.
Se o ABC é assim e o diretor de comunicação do clube vem a um veículo oficial do clube, que tem abrangência estadual, fazer críticas para quem quer que seja de dentro do clube, não resta outra alternativa para o presidente senão mostrar onde fica a saída do ABC.
O programa de rádio do ABC não é para isso, não foi criado para isso, muito pelo contrário. E esse contrário nunca aconteceu com a "Voz da Frasqueira". Quero saber um levantamento de quantos sócios-torcedores assinaram contrato por ter ouvido a Voz da Frasqueira. Quero saber quantas camisas oficiais foram vendidas, ou ingressos foram fomentados a serem comprados, ou mesmo quantos patrocínios apareceram ao clube com o programa.
Problemas internos do clube ou de uma empresa tem que ser resolvidos DENTRO do clube.
Expor o clube ao ridículo como foi feito é uma palhaçada, uma coisa pequena, sinceramente, coisa de briga de marido e mulher de uma favela, desses barracos de filmes nacionais que assistimos.
Eu, de fora do ABC, tenho o direito de criticar a todos. Aqui é o lugar para isso.
Eu, de dentro do ABC, tenho que ser o melhor profissional que existe no clube.
Assisti a um filme uma vez que o cara estava sendo entrevistado para emprego, pelo presidente da empresa. O presidente perguntou:
- O que vc quer ser aqui? Onde pretende chegar?
O candidato não minimizou:
- Eu quero estar no SEU lugar, ocupar essa cadeira! Mas como admiro o senhor, a empresa, e sei que o caminho é longo até chegar ai, eu vou ser o melhor funcionário do senhor. Vou fazer tudo o que o senhor pedir e com a melhor solução. Vou ser seu braço direito e esquerdo. Um trabalho solicitado pelo senhor é um trabalho realizado.
É esse o tipo de funcionário que desejo!
O resto é rua!