O jogo de hoje começou a mil por hora e logo em seu primeiro ataque o Bahia surpreendeu e abriu o placar com Moré. Neto Potiguar venceu jogada pela esquerda e cruzou na segunda trave para Moré, livre, cabecear do lado direito de Raniere, calando a frasqueira.
No entanto, o Bahia parou no gol. Com mais volume de jogo, o ABC não se intimidou e partiu para cima. No entanto, tinha dificuldade de furar o forte bloqueio baiano. Assim como no jogo passado, quando foi marcado de perto por Pituca, do Atlético, Juninho Petrolina, principal homem de criação do ABC, recebeu forte marcação de Dudu e não conseguia criar.
Com isso, apesar do maior volume de jogo, o ABC praticamente não obrigou Márcio a fazer nenhuma defesa pelo menos até os 33 minutos, quando Petrolina conseguiu fugir da marcação e empatar a partida. Após boa triangulação entre Fabiano, Wallyson e Petrolina, este último aproveitou cruzamento e tocou para as redes.
O gol marcado acendeu a frasqueira e o time foi para cima. Aos 46 minutos Nêgo cruzou na área, Eduardo subiu e tocou com a mão na bola, para o árbitro Antônio Hora Filho marcar pênalti e expulsar o zagueiro. Na cobrança, Wallyson bateu com direito a paradinha e tudo e virou o placar para o ABC.
No intervalo, o técnico Artuzinho peitou o árbitro reclamando da marcação. "O jogador subiu de costas e ele deu pênalti e ainda o expulsou. Isso é um absurdo", reclamou o treinador.
O segundo tempo começou eletrizante. Em nove minutos, dois gols e uma chance desperidçada. Logo aos três minutos, Nêgo perdeu boa oportunidade de ampliar. Após receber bom passe de Wallyson, ele acertou um petardo na rede pelo lado de fora. A resposta baiana foi fatal. Aos seis minutos, Elias cobrou falta em diagonal, Raniere falhou e a bola morreu nos fundos das redes alvinegra. Três minutos depois a falta foi a favor do ABC. Alan surpreendeu todo mundo e soltou a bomba, marcando um golaço e recolocando o Mais Querido em vantagem.
A vantagem no marcador fez com que Ferdinando mexesse na equipe, promovendo as entradas de Éder e Joassis nos lugares de Rogerinho e Wellington, com intuito de cadenciar mais o jogo. Mesmo com a desvantagem numérica, o Bahia seguia buscando o gol e levava perigo nas bolas paradas.
O jogo seguiu em alta voltagem e aos 27 minutos o Mais Querido chegou ao quarto gol novamente com o xodó da frasqueira, o garoto Wallyson. Após lançamento na área a bola sobrou para o atacante artilheiro e ele arrematou com força para explodir a frasqueira e transformar o placar em goleada.
Brigador, o tricolor baiano seguiu no ataque e em dois lances acertou o poste alvinegro. Primeiro com Dudu cobrando falta e depois com Elias, que após boa jogada acertou uma bomba no travessão. Explorando o desespero baiano, o ABC cadenciava o jogo e ainda levava perigo nos contragolpes, quase ampliando a goleada aos 41, quando Nêgo obrigou Márcio a fazer bela defesa.
No final do nervoso e movimentado jogo, ainda deu tempo para três expulsões e um gol. Pelo lado do natalense, Antônio Hora Filho expulsou Fabiano e Éder e pelo baiano Rogério foi para o chuveiro mais cedo. Nos acréscimos, aos 50 minutos, Harley chutou da entrada da área e descontou para o tricolor baiano, dando números finais ao jogo.
"Foi uma vitória importante, que nos deixa na cola dos primeiros colocados. Apagamos a má impressão deixada no meio de semana e agora vamos nos preparar para o jogo contra o Nacional na quarta e tentar mais três pontos", afirmou o goleiro Raniere.
Foto: Frankie Marcone
Texto: Diário de Natal
domingo, 21 de outubro de 2007
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