Seleção da série C

O site FutebolInterior lista os melhores jogadores da série C, até então. Nêgo é o único do ABC na lista. Com seus erros e acertos, o site fez um "estudo minucioso" dos times que estão até agora jogando e confere os seguintes 11 jogadores e um técnico, em um esquema tradicional 4-4-2:
Goleiro: Glaysson (Villa Nova-MG): Se o Villa não tomasse gol contra o Esportivo já era uma grande conquista. E foi isso que aconteceu. Glaydson passou segurança para a defesa e toda a equipe, que pode buscar a vitória confiante que, lá atrás, nada passaria.
Lateral-direito: Nêgo (ABC-RN): Mesmo atuando na lateral, Nêgo é o artilheiro do ABC-RN na Série C, com sete gols. Pena que está fora do confronto do meio de semana contra o Bahia. A ofensividade é o seu ponto forte.
Zagueiro: Ley (Rio Branco-AC): É o xerife do Rio Branco. Não passa nada por Ley. Com o moral elevado, cobrou o pênalti, aos 42 minutos do segundo tempo, que deu a vitória acreana sobre o Bahia.
Zagueiro: Vanderlei (Bragantino): Zagueiro-artilheiro. Essa definição virou rotina no futebol atual, mas é a que melhor se encaixa a Vanderlei. Quando o Braga mais precisa de um golzinho, o zagueirão vai lá e deixa sua contribuição. Contra a Ulbra, marcou o segundo, que deu uma tranqüilidade maior à equipe.
Lateral-esquerdo: Luiz Cláudio (Crac-GO): Jogou em substituição a Beto e pode ter criado uma dor de cabeça para o técnico Vladimir Araújo. Esteve muito bem, tanto defensivamente, quando ofensivamente. Achou tempo para marcar um dos gols da goleada goiana sobre o América-RJ, por 5 a 0.
Volante: Tazinho (Nacional-PB): Tazinho. O nome é no diminutivo, mas o futebol é de gente grande. Guerreiro, o volante do Naça é um carrapato para os armadores da equipe adversária. No último domingo, contra a Tuna, porém, Tazinho não se restringiu à defesa. Cobrou o pênalti do segundo gol do Nacional.
Volante: Rodrigo Silva (Atlético-GO): Pituca é titular absoluto do Atlético, mas estava suspenso para o clássico contra o Vila Nova. Problema? Até o técnico Sérgio Alexandre pensou que sim, mas Rodrigo Silva superou as expectativas e fez uma bela partida, marcando bem e dando qualidade à saída de bola da equipe.
Meia: Antônio Carlos (Barras-PI): É o cérebro da equipe de Barras. Inteligente e criativo, todas as jogadas ofensivas passam pelos seus pés. Comandou a equipe na vitória suada sobre o Coruripe-AL, no último domingo, por 2 a 1. De quebra, mostrou grande categoria na cobrança de pênalti do primeiro gol.
Meia: Alex Oliveira (Vila Nova-GO): Foi o algoz do rival. Quando a classificação do Atlético estava encaminhada, Alex Oliveira acertou um lindo chute e empatou o clássico. Camisa 10 é para essas coisas mesmo.
Atacante: Danilo Santos (Crac-GO): Muita correria, inteligência e dois gols. Danilo Santos ficou sumido no primeiro tempo contra o América, mas fez seu nome na etapa final. Se a partida fosse em Catalão, teria saído aplaudido de campo.
Atacante: Rômulo (Villa Nova-MG): Se Glaydson salvou tudo na defesa, o verdadeiro salvador do Villa foi Rômulo, que marcou o gol que ainda manteve acessa as esperanças dos mineiros chegarem ao Octogonal Final.
Técnico: Maurício Simões (Nacional-PB): Nunca se deve duvidar de um rei. No início da última semana, Maurício Simões, o Rei do Nordeste, prometeu colocar o Nacional entre os oito melhores times da Série C, no Octogonal Final. Muitos duvidaram. Agora, com a vitória sobre a Tuna, o time de Patos-PB já é o segundo colocado do Grupo 26, cada vez mais perto de consolidar a promessa de Simões.