Os estudantes aprendem na física que a trajetória de um projétil lançado no vácuo segue uma parábola. Como a aceleração é sempre voltada para baixo, a velocidade inicial e a aceleração determinam um plano. O alcance e a altura dependem da velocidade inicial e do ângulo de lançamento, como na figura abaixo:
Isto significa que a bola não poderia fazer curvas além do movimento para cima e para baixo. Mas pode! A Física permite que o chute curvo aconteça. O que causou a curva na bola foi o efeito Magnus: a bola girou e o fluido (ar) que a envolvia se movimentou de forma a criar uma diferença de pressão (exatamente como as asas do avião). A diferença de pressão deu origem a uma força lateral que fez a bola se curvar.
Talvez no vídeo do chute de Gaúcho que eu coloquei aqui no blog não se consiga ver com perfeição. Mas quem tiver o replay em melhor qualidade vai perceber - com o deslocamento dos gomos pretos - que a bola gira umas 2 ou 3 vezes.
Além do efeito Magnus, a bola de Gaúcho ainda explode no travessão, de ladinho, e por isso pega outro efeito, aquele efeito "spin" criado por tenistas experientes, onde a bolinha assim que toca no chão inverte o sentido e mata a rebatida do tenista do outro lado.
No caso do chute de Gaúcho, não sei se foi assim, mas que a explicação ta bonita, ah isso tá sim!
Um comentário:
A explicação do efeito magno foi boa, mais vale salientar que esse efeito de curva devido o tal efeito só é possível para velocidades relativamentes baixa, uma vez q no chute de gaucho pela violencia da bola não era possível ele ser afetada a ponto de sofrer o desvio.
portanto retomo a minha opinião em q a bola entrou.
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