domingo, 4 de abril de 2010

Nem uma balinha

Quem esperava um chocolate nesse domingo de páscoa, nem uma balinha, nem um confeito rolou essa tarde/noite no Nogueirão.
Um primeiro tempo ruim, um segundo ainda pior.
Dificil até de entender o pobre esquema tático do Mais Querido em campo. Essa partida era pra ser vista pelos que acham que Leandro Campos mudou alguma coisa no ABC.
4-4-2 era a proposta inicial, com Delano e Bileu como laterais. Acabou que o Potiguar empurrou Bileu pra defesa, e Marquinhos Mossoró ficou cobrindo as boas subidas de Delano ao ataque, resultando num clássico 4-4-2, com Marquinhos e Bileu defendendo as laterais, David/Clebertong e Claudemir como volantes (Claudemir com lampejos de 2do volante), Delano virou ala, Cascata caindo sempre pela esquerda, e os 2 atacantes a frente.
O ABC, portanto, com 6 defensores, e quando atacava era capenga pela esquerda.
Cascata não desequilibrou a partida, Éderson não jogou, Claudemir só defendeu, e Pimba não entrou, e deu no que deu; em nada.
Esse é o verdadeiro futebol gaúcho trazido pelo treinador.
Para não falar só erros do nosso Mais Querido, tivemos destaque de Delano, sempre subindo bem ao ataque, e dele saindo as únicas poucas boas chances de gol, e a dupla de zaga, princpalmente Leonardo. Aliás ele queimou minha língua. Quando ele fez sua primeira antecipação em cima de Helinho eu pensei comigo:
- Será que ele vai conseguir acertar todas?
E acertou. Leonardo anulou Helinho.
Jogo horroroso que valeu 1 pontinho para ambos.
O ABC joga agora 2 partidas em casa que precisa vencer, para ter a chance de já levar o turno antecipadamente.
Se Bileu e David não ressucitaram seu futebol no domingo de páscoa, pode esquecer.

3 comentários:

Vicente Prudêncio disse...

Depois de sete rodadas do primeiro turno, já posssível passar um parecer sobre o treinador do ABC, Leandro Campos.

ELE É MEDROSO.

Primeiramente, não foi ele o respensável pelas boas atuações do time nas primeiras rodadas, mas a qualidade dos novos jogadores.

Bastou a Leandro Campos "meter seu dedo" na escalação do ABC, que se viu o desastre, desde a utilização retranqueira do esquema 3-5-2, passando por improvisações e escalações erradas.

Só não enxerga quem não quer ver...

Meu amigo, o lateral é um jogador com funções defensivas e ofensivas, agora eu meu pergunto porque o Leandro, na hora de improvisar, apenas tenta jogadores de marcação.

Por que não aproveitar o Pimba na direita? Por que não tentar o Éderson na direita, ou o próprio Carlinhos (este já cansou de justificar sua rescisão).

Se nada das opções acima servem, então porque o Leandro - já que atua com uma linha de quatro engessada, sem um lateral de ofício - não faz um terceiro atacante.

Por que o Lendro, já que não dispões de dois laterais, não tenta abrir dois atacantes pelos lados, com um outro centralizado?

Se Claudemir não está rendendo absolutamente nada, por que então a insistência com o jogador?

Outra coisa. A dupla de volantes do ABC é fraquíssima. Marquinhos já deu o que tinha que dar e David, bem, David...

Meu amigo, terminando, depois destes seis jogos, só tenho uma conclusão sobre o treinador Leandro Campos. Ele é muito fraco, pois tem um elenco muito qualificado em suas mãos, sobretudo no aspecto ofensivo, mas não consegue fazer o time render. Ao contrário, quando meteu seu dedo, Leandro Campos foi capaz acabar com esquema ofensivo então reinante no ABC.

Uma látima o que vem fazendo este treineiro. Ele viu em sua frente uma excelente time mas perdeu o bonde da história do futebol - A OFENSIVIDADE - e tratou de botar tudo a perder.

Uma lástima...

Anônimo disse...

A vitória dos 7 X 3 em Caicó foi pura ilusão...
Ilusão dos "BESTAS OTIMISTAS" que acreditam em quase tudo! Eu, Lauro, sou permanentemente criticado por ser um pouco PESSIMISTA, mas é porque a VERDADE sempre tem de ser dita, queiram ou não; gostem ou não gostem!
Conheço e participo de futebol desde o final dos anos cinquenta; posso falar de cátedra. Neném Prancha não era ainda falado no Brasil, mas eu já era adepto do futebol OFENSIVO; o slogan "O ataque é a melhor defesa", sempre foi minha meta, até no jogo de botões, no xadrez, etc.
O pessoal às vezes dizem que sou exagerado, mas até já inventei uma geringonça para o futebol, que é a seguinte: uma peça que ficaria na cintura do jogador, bem amarrada, e nela conteria um objeto pontiagudo cortante. Ele é colocado de forma que se o jogador "inventasse" de ATRASAR uma bola para um companheiro, para o goleiro, por exemplo, o objeto cortante nesse momento perfuraria a sua barriga... AH, AH, AH !
Prá que isso ? O jogo tem de ser PERMANTEMENTE jogado para a FRENTE, nada de atrasar bola, jogar retrancado, nada disso!
Tenho DITO!

João Maria disse...

O comentário de Lupércio Luiz foi perfeito sobre o jogo:
"Foi o retrato fiel do pobre futebol norte-riograndense. Duas equipes que lideram o segundo turno e a mediocridade do que foi apresentado. Não poderia ser diferente: deu empate e sem gols.

A torcida do ABC que foi ao Nogueirão ou que assistiu ao jogo pela TV, não deve ter ficado nada satisfeita. Futebol tímido, às vezes até covarde, com um primeiro tempo de um time só. Do outro lado, as mesmas deficiências já apontadas e do conhecimento do torcedor, com pequenos intervalos de qualidade, pela força de vontade de alguns.

O ABC, a exemplo do América, precisa se qualificar muito mais para enfrentar a aridez da série C. Certamente que vai chegar a decisão do segundo turno, tem condições de vencê-lo e até o campeonato, porém, nossa competição doméstica não serve de parâmetro para nada ou quase nada."