Acho que vocês também vem acompanhando um dilema que acontece em clubes brasileiros com administrações meio que polêmicas, no mínimo.
O Vasco, por exemplo.
O time da Cruz de Malta carioca teve em Eurico Miranda uma "era".
Mais de uma década de administração de Eurico, que fez de gato e sapato todos em volta e até o próprio Vasco.
Roberto Dinamite assumiu e pegou um time falido.
Reestruturação, injeção de dinheiro, poucas contratações fizeram com que o clube caísse à série B, fosse mal no carioca e esse ano ainda rateasse no Brasileirão, perigando novamente ser rebaixado.
O Vasco continua falido. De tudo de recebe, 20% entra efetivamente pro clube, o resto é para pagamento de dívidas da gestão de Eurico.
Com o Flamengo temos coisa semelhante.
Depois de sucessivas gestões administrativamente desastrosas, Patrícia Amorim - alguém que é do esporte como também foi Dinamite pelo Vasco - tenta profissionalizar o clube. E passa pelo mesmo perrengue que Dinamite passou (e continua passando).
Só não caiu esse ano pra Série B por pouco.
Talvez por sorte, pois os 2 times que poderiam ultrapassar o Flamengo, na última rodada se enfrentaram.
E com o ABC?
A gestão anterior terminou falida, com o time rebaixado.
Claro que não podemos fazer comparações de valores entre dívidas do Flamengo e Vasco com o ABC. Mas proporcionalmente, e em se tratanto de um time do pequeno estado do Rio Grande do Norte, a dívida foi alta.
O ABC deu a volta por cima, começou 2010 já com patrocinadores fortes, trazidos pelo presidente Rubens Guilherme, reestruturou o Sócio-torcedor em um patamar nunca imaginado, e foi o papa-títulos desse ano.
Diferenças no meu entender?
O ABC tem um presidente profissional, administrador nato, gestor.
O Flamengo e Vasco tem políticos!
Tanto Roberto Dinamite quanto Patrícia Amorim foram vereadores, e no Rio de Janeiro.
Só não vou falar que eles são do PSDB pra vocês não acharem que estou politizando o assunto, hehe.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
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