domingo, 2 de novembro de 2008

A corrida dos Deuses

Os deuses estavam em dúvida sobre a decisão da Formula 1.
Zeus, o deus supremo do mundo, o deus por excelência, presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita. Zeus, torcedor de Felipe Massa.
Apolo, deus do Sol, patrono do Oráculo de Delfos, era o deus dos adivinhos e profetas. Pois que o deus advinho e profeta estava do lado de Hamilton. Segundo Apolo, só quem está superior a ele é o Deus maior, o todo poderoso. Alguma semelhança com o inglês?
Disputa acirrada na terra, guerra declarada nos céus.
Tudo comandado e profetizado por Apolo; tudo certo pra Hamilton levar o primeiro título.
Um cochilo de Apolo, Zeus abriu a torneira segundos antes da largada em São Paulo. Apolo percebe e pára tudo! A chuva só dura um, dois minutos. Mas o suficiente para mudar a história desse grande prêmio.
Diante da esperteza de Zeus, Apolo teve que ficar com um olho no deus, um olho na terra. Por mais de uma hora, o superior Apolo, que já havia profetizado a vitória inglesa, dá sua tarefa por realizada.
No entanto, restando pouquíssimas voltas, Zeus mostra pra Apolo como não se morre antes do tempo, ainda mais sendo um deus. A torneira está reaberta, e a chuva volta a cair em São Paulo. Tudo confuso lá embaixo, e Massa passa a ser o campeão.
Zeus, safisfeito, tenta fechar a torneira, mas é contido por Apolo.
- O senhor abriu a torneira? Vamos deixar um pouco mais aberta. Quem sabe algum piloto sem pneus de chuva dá uma patinada...

Um comentário:

Anônimo disse...

A conclusão que tiro é que Deus não é perfeito, ele queria a vitória de Massa mas teve um pequeno erro de cálculo...

Deus também erra, será?