sábado, 18 de setembro de 2010

O bom trabalho da diretoria tem que ser ratificando em campo

Não há como negar que a diretoria do Mais Querido está fazendo um grande trabalho. Ainda mais se voltarmos ao tempo e ver que isso se iniciou apenas agora em janeiro desse ano.
As vitórias administrativas foram muitas, como uma reformulação completa e bem feita do projeto sócio-torcedor, a captação de recursos financeiros vindo de empresas patrocinadoras, e a manutenção de parcerias vitoriosas como a fornecedores de material esportivo ERK, isso tudo claro com a gestão "mista", composta por novos e antigos nomes na direção ABCdista.
No futebol, a conquista do estadual era necessária, como também foi importante a permanência de jogadores do nível de Cascata, João Paulo (a fase de gols deve voltar), e contratações que vieram a tempo, como a de Leandrão e Jackson.
Isso tudo só reforça o quanto são decisivas as 3 partidas que se seguem.
CRB, primeiro, e depois o mata-mata.
Esses 3 jogos são os mais cruciais e importanes do ano.
O primeiro, amanhã, confirmará a posição que o Mais Querido entrará na fase do mata-mata.
O mata-mata decidirá o futuro do ABC no Campeonato Brasileiro 2011.
São 3 jogos para que, em campo, o time e comissão técnica sigam o bom trabalho executado por "seus patrões".
Por isso mesmo é importante reforçar aqui que, diferentemente de um negócio qualquer, cujo resultado visa o lucro e os dividendos que ele proporciona, um clube de futebol possui como meta a conquista de títulos ou acessos à divisões em campeonatos. Faturar e lucrar, pura e simplesmente, não significa quase nada. O que a torcida quer é taça do outro lado do vidro. É claro que um clube financeiramente saudável gera um ambiente favorável para que isso aconteça, e é isso que a diretoria do ABC tem feito.

Veja abaixo a entrevista do presidente Rubens Guilherme e os principais jogadores contratados recentemente. Lembrando que o lateral Osmar não foi contratado, por já ter jogados em 2 clubes e em duas divisões distintas do futebol brasileiro esse ano.



Antonio Afif, em seu livro "A Bola Da Vez", publicado em 2000, apresenta um grande panorama dos elementos envolvidos em todo o processo do mercado do marketing esportivo, com grande foco no futebol brasileiro e do exterior. O autor escreve o seguinte:

"Os clubes, numa ponta, necessitam de títulos para justificar perantes as torcidas essas parcerias (patrocinadores e investimentos por terceiros no clube). Afinal, o torcedor não ganha nada do que está sendo investido no clube, mas não se importa desde que os dirigentes formem grandes esquadrões que lhe dêem muitas alegrias. Na outra ponta está o investidor. Se o dinheiro aplicado não trouxer retorno aos acionistas ou aplicadores, seus administradores terão de arranjar uma boa desculpa para o fracasso. Portanto, as partes devem conhecer muito bem o funcionamento desse negócio chamado futebol. Quanto maior for esse entendimento, menor será a probabilidade de fracasso".

A diretoria do ABC está no caminho certo. O futebol, agora, precisa ratificar.

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