ABC 2x1. Valeu pelos 3 pontos e por Givanldo ver que tá difícil

Que jogo ruim do ABC.
O primeiro tempo então, de devolver o ingresso (que continua a 40 reais nesse estadual ai...).
Imaginemos se Alvinho e Felipe Alves jogam contra o Mais Querido.

Pantera parecia correr mais que Romarinho. E correu. Pantera tem o dobro da idade de Romarinho.
Este, chegou a ser vaiado ainda no primeiro tempo.

O ABC desaprendeu a jogar depois dos bons jogos da Copa do Nordeste?

Olha, são vários os pontos a serem analisados aqui.

Primeiro de tudo as laterais: de um lado Renato está fora. E Thiaguinho não é Renato nem de longe.
Do outro lado Alexandre parece acanhado, sem vontade de subir, de driblar, como ele fazia 1 mês atrás.
Sinceramente, esquisito.
Como pode?

Bom, dai já temos meio caminho andado, porque sem as laterais o time só tem o meio.
Raul, só rendeu no meio ano passado, quando caiu pras laterais para abrir o jogo e participar junto com os atacantes e os próprios laterais.
No meio Raul é lento, e fácil de ser marcado e anulado.
Ontem, principalmente no primeiro tempo, não tivemos laterais e nem o meio. Ou seja, não tivemos nada.

No segundo tempo, uma melhora. Alexandre participa mais.
Rodrigo Silva, que é limitado mas é de longe o melhor atacante do elenco, em jogada com Xuxa, dá passe para o primeiro gol do ABC.

O ABC melhora de novo, tem chances de gol. E esbarra na expulsão completamente equivocada do árbitro.
Juiz que momentos antes teve a oportunidade de expulsar jogador do Santa mas não fez.
E fez errado com Alexandre.
Veio o empate em lance que ninguém imagina (quem viu um jogador em pleno escanteio matar a bola no peito? Só na zaga do ABC).
E Rodrigo Silva, em jogada de linha de fundo de Junior Xuxa, faz o gol da vitória.

Por falar em marcar é o terceiro ponto a ser analisado.
Ceará e Bahia, nos jogos de 3 a 0 do ABC, não tinham um esquema tático com marcação forte.
Não tinham.
O ABC jogou bem também por causa disso.

Quando o ASA veio fechado, forte, o Mais Querido sentiu.
Como também está sentindo nesses 2 primeiros jogos do estadual, onde a tática defensiva do adversário não é tão forte quanto a de Leandro Campos mas consegue travar o ABC.

É isso.
Givanildo precisa ultrapassar essa barreira.
Ele é o treinador, e é o seu papel.