10 verdades sobre o clássico

1. O clássico de ontem, não foi mando de campo do adversário. O mando foi da FNF. E tudo foi dividido: renda e custos. Os ingressos diferenciados foram apenas tão somente para saber qual torcida comprou mais ingressos. Veja o artigo 12 do regulamento da competição:
   
   Art. 12º – A arrecadação líquida dos jogos será sempre da equipe mandante, depois de descontadas todas as despesas e taxas pertinentes ao evento, inclusive despesas com arbitragem, respeitado o disposto no § 3º do Art. 3º e § ÚNICO do Art. 4º. Excepcionalmente, de acordo com entendimento entre as agremiações envolvidas e a FNF, a partida América x ABC do Primeiro Turno, será realizada no estádio Machadão, e terá a arrecadação líquida dividida em partes iguais (50% para cada agremiação), independente do resultado final da partida, com administração da FNF em conjunto com os filiados.
   
   Ainda, o parágrafo 1º do artigo 3º fala que ABC, américa e mais 4 clubes tem o privilégio de 6 jogos como mandantes. Então, para se deixar BEM claro aqui nesse blog: o sexto jogo onde AMBOS são mandantes foi exatamente o clássico no Machadão. Portanto o ABC foi mandante do jogo, como também foi o américa. Então, a declaração do dirigente americano é uma falácia. O dinheiro dos ingressos foi colocado todo num único bolo, e dividido por igual.
   
   
2. Tales, que substituiu Panda, não teve uma participação tão ruim assim. A "avenida" que existia no primeiro tempo, deixou de existir no segundo. Calma! Ainda não terminou.  Os 2 erros cometidos pelo ABC - e não por Tales - no segundo tempo, foi que o nosso lateral era o batedor oficial de faltas e escanteios com a perna esquerda. Nas duas vezes que ele foi bater a bola parada NÃO HOUVE cobertura por parte dos volantes ou zagueiros. Em uma dessas vezes, saiu o gol americano. Tales, é muito superior a Panda.
3. Heriberto não sabia o que fazer. Vendo o tape do jogo hj novamente, ainda no primeiro tempo, vejo HC dando aquele suspiro + sopro, típico de quem não tinha o comando da partida. Isso é muito preocupante.
4. Gabriel não estava sumido na partida. Ele estava bem marcado e também com o deslocamento de Simão e Fabiano caindo pela direita do ataque, sobrou pouco espaço pro garoto, que apenas apareceu novamente no segundo tempo quando se lançou na área, seu lugar de ofício. Lembrem-se que Gabriel, nesse esquema de HC, joga mais de meia que de atacante.
5. Sem laterais que apoiem, tem que jogar com o meio. E o nosso meio não joga nada, desde o início da competição. Nada. Absolutamente nada!
6. O adverário caiu no segundo tempo, com ajuda do adversário. Em parte, pq o técnico tirou o meia Marcelinho, camisa 10. Ele além de ser rápido e habilidoso, é muito marcador. Em todas as saídas de bola do ABC, esse cabeludo estava em cima, tentando roubar a bola ABCdista. E conseguiu por várias vezes. Tita tirou ele, essa arma do adversário sumiu, e o ABC passou a jogar mais em cima do ataque do adversário.
7. O presidente não era pra ter falando em contratar um novo goleiro exatamente em uma partida onde Raniere foi o melhor jogador em campo. Ele defendeu 3 bolas impressionantes. No mínimo, o presidente não viu esses lances de alto nível de Raniere.
8. Cleisson novamente matou o ABC. Ele fez isso quando jogou no Frasqueirão pelo Ceará (eu também estava lá) e fez agora novamente. Tita, dessa vez, foi esperto. Polpou Cleisson no meio da semana para jogar o clássico. E ele jogou a partida inteira, e muito bem.
9. Ricardinho e Simão são titulares! Não se esconderam no jogo, mostraram habilidade e foram pra cima. Pena que os companheiros não estavam à altura, pra que uma jogadazinha de efeito saísse. Alias, saiu uma, uma jogadinha de linha de fundo. Aquele golaço de Gabriel!
10. Sem essa de dizer que foi um jogo de comadres, pro américa chegar, por causa da renda. Se o Mais Querido tivesse vencido o clássico, ai sim teríamos grande renda já a partir da próxima quarta.