O time do ABC está pronto para a segunda partida do returno, hj às 20:00 no Frasqueirão contra o Baraúnas de Kaká.
Cascata e o zagueiro Padilha são as novidades da relação.
Veja quem o treinador Leandro Campos "convocou":
Goleiros: Welligton e Yamada;
Laterais: Cláudio, Renatinho e Delano;
Zagueiros: Tiago Garça, Leonardo, Alex, Róbson e Diego Padilha;
Volantes: David e Bileu;
Meias: Claudemir, Gabriel Pimba, Cascata e Leandrinho;
Atacantes: João Paulo, Éderson, Carlinhos e Ricardo Costa.
Renatinho mostrou na partida passada que sabe chutar e cruzar bem. Torcamos para que em casa ele possa subir mais ao ataque. Para o BlogARCosta o treinador já tem zagueiros suficientes para colocar um líbero ou mesmo jogar com 3 zagueiros, liberando os alas.
O time do Baraúnas é rápido e Kaká é seu destaque pela direita. Portanto o lateral esquerdo do ABC quer seja Cláudio, quer seja Delano vai ter um trabalho a mais.
O time do ABC mostrou melhoras do meio para o ataque mas ainda me preocupa muito a zaga e miolo de conteção. O "quadrado mágico" - termo usado quando se tem jogadores de qualidade, formando 2 atacantes e 2 meias - pode funcionar no ABC, com Cascata Claudemir, Éderson e João Paulo. Será que Cascata entra logo de cara? Não foi isso que Leandro fez em Caicó. Acredito na manutenção do time que terminou o jogo anterior, com Cascata entrando no decorrer da partida.
Será um grande jogo.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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7 comentários:
Cadê Ivan? O Bigode é muito mais jogador do que Ricardo Costa por exemplo. É um absurdo não relacioná-lo. Abra o olho treinador gaúcho!
Ivan tá no DM. Agora eu pergunto ao blogueiro, o terceiro zagueiro entrará na vaga de quem? Quem sai? Um volante, um meia ou um atacante?
Dois zagueiros já está de bom tamanho... E ninguém no futebol moderno atua com três zagueiros... Seria um retrocesso...
Poderíamos estar cobrando três atacantes, um 4-3-3, por exemplo, até pelo fato de estarmos jogando em nossa casa. Ou então um meio fexhado, como é no 4-5-1...
Pedir três zagueiros, para um jogo em casa, em que se tem obrigação de atacar, de ir para cima, como diz o outro, É DOSE!!!
Caro Vicente...
O zagueiro Robson esta atuando como 1° volante. Já esta acontecendo isso a varios treinamentos.
Eu particulamente gostei bastante.
Aguardo ansioso pelo jogo.
Abraço
Caro Prudêncio,
O 3-5-2 é um esquema com três jogadores na defesa. O 4-4-2 é com quatro na defesa. Qual é então o mais retranqueiro? Pelo que eu li sobre Leandro Campos, ele quer os 4 zagueiros em linha, igual a time europeu, no 4-4-2 clássico. Pra mim não é retrocesso.
Sei que vc conhece o sistema mas não custa lembrar que nele os laterais são avançados sem obrigação de marcar, e tornam-se praticamente atacantes, ou meias, participando da armação de jogadas.
Muricy usa. Joel Santana na volta ao Botafogo usa e muito o 3-5-2, com Loco Abreu e Herrera à frente.
No Flamengo Andrade tem dia que usa, tem dia que não. Gosto disso em Andrade, que não tem nada fixo, não deixando o adversário saber como o Flamengo vem.
Quem sai no ABC? Em casa, sairia um dos volantes, ou mesmo recuava Clademir para fazer dupla de volante com David, com Cascata no meio. Tem muita variação a ser feita, principalmente pq o ABC já tem opções pra isso.
Basta colocar em prática.
Agora, 4-4-2 em linha, não dá.
O 4-4-2 é mais ofensivo obviamente, porque são oito jogadores que sabem ir para o ataque: dois laterais, dois volantes, dois meias e dois atacantes. No 3-5-2, temos apenas sete jogadores que sobem. Outra coisa, se quando se defende um time no 4-4-2 uma linha de 4, o time do 3-5-2 na verdade não faz a linha de 3, mas de 5 jogadores, porque os alas também voltam. Fora isto tudo, eu pergunto:
- Como joga o Manchester United?
- Como joga o Barcelona?
- Como joga a Internazionale?
- Como joga o Arsenal?
- Como joga o Cruzeiro?
- Como joga o Santos de Dorival Júnior?
Aguardo resposta.
Olá Prudêncio.
Antes de tudo, gosto desse tipo de discussão. Enriquesse o blog.
Bom, o Manchester joga numa variaçaõ do 4-4-2, com um 4-4-1-1. Mas, ao contrário do tradicional 4-4-2, ele povoa o meio de campo como o 3-5-2 faz. Veja o blog colega http://esquemastaticos.blogspot.com/ que reforça isso. "Atuando no 4-4-1-1, variando para o 4-1-4-1, o técnico Alex Ferguson povoou o meio-campo — ponto fraco do Milan — e congestionou a criação de jogadas do time italiano, impedindo que a bola chegasse limpa para os atacantes.
No meio-campo, o Manchester United teve cinco jogadores. Com volantes versáteis, o time variava o desenho com um volante de marcação (Carrick) e uma linha de quatro à sua frente ou, o que mais frequentemente ocorreu, uma linha de quatro — com Fletcher (esquerda), Carrick (centro-esquerda), Scholes (centro-direita) e Nani (direita) — com um jogador à sua frente (Park)."
O Barcelona, segundo o mesmo blog, joga no 3-5-2. O esquema tático da Inter é o 4-3-1-2. O esquema tático do Arsenal é o 4-2-3-1. O Cruzeiro joga no 4-3-1-2 e no 4-2-2-2.
O Santos sem Robinho é um, com Robinho é outro.
Resumindo. Todo mundo varia. Eu gosto do 3-5-2, vc do 4-4-2. O treinador ideal deve armar o time de acordo com cada competição e com cada adversário. Afinal futebol é uma guerra, e na guerra se deve entender como está a tática do adversário e rearranjar o exército para poder vencer cada batalha.
A mesmiçe é fácil, é previsível. Na mesmiçe Ferdinando se queimou.
Na mesmice dos três zagueiros e dois volantes brucutus Ferdinando se queimou, me recordo bem... E o Barcelona joga no 3-5-2 de onde? Quando ataca, o Barcelona libera um lateral e prende o outro como zagueiro, fazendo a usual linha de três com um volante à frente. Mas Guardiola não abre mão de entrar em campo com dois laterais, Dani Alves na direita e Abidal ou Maxwell na esquerda. Guardiola nunca entra com três zagueiros. E mesmo quando Puyol substitui Dani Alves, joga como lateral, compondo a linha de quatro, e não como zagueiro. O posicionamento do Barcelona, quando encurrala o adversário, pode ser o 3-4-3, ou 2-5-3, mas a estrutura do time é a de um 4-3-3, raramente um 4-4-2 em alguns jogos da Champions fora de casa... Três zagueiros, no futebol moderno, é coisa do passado. Pode ser que volte no futuro, mas, hoje, é algo totalmente ultrapassado.
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